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Já se faziam muitos minutos que Park Jimin sentia as mãos sujas de Lucky passarem por todos seu corpo, aqueles lábios nojentos não desgrudavam nenhum segundo de seu pescoço e ombros. Jimin estava completamente suado, os fios grudados na testa, sentia sua respiração ofegante e tensa não por sentir prazer, estava desesperado para que aquilo acabasse logo. Sentia o membro duro do rapaz sobre a calça.

Jogou sua cabeça para trás puxando todo ar que conseguia, encarava o teto, parecia um louco. Infelizmente essa ação desesperada desencadeou outra ação, essa feita por Lucky que começou a desabotoar a camisa do menor. Não era nada demais apenas uma camisa até o rapaz parar na metade dos botões e seguir com a mão para sua própria calça abrindo o zíper. O menor arregalou os olhos, não disse nada e o outro voltou a lhe beijar agora masturbando o próprio membro que estava amostra.

— Lucky... – disse tentando soar manhoso – Lucky... Eu sou virgem...

— Ótimo daqui a alguns minutos não será mais... – falou com um sorriso entre beijos no pescoço do garoto –

— É sério... Eu não quero fazer isso hoje... – o outro não parava – Lucky... Por favor...

Lucky parecia ignorar aos pedidos de Park, o menor estremeceu, agora não havia escapatória, e a culpa era somente sua.

— Lucky por favor.... Para... Hoje não. – disse choroso – Lucky!! – deu um soco leve no peito do outro –

— Tá Jimin! Já ouvi. Porra que chato.

— Obrigada... É que eu não quero fazer assim...

— Tá entendi. Você está me devendo. – Vejam só que filho da puta – Então aquele idiota do Jeon não tentou fuder com você? – solta uma risada anasalada – Estou surpreso.

— Ele tentou... Mas eu neguei.

— Ah que nem você fez pra mim agora?

— Não... Eu apenas não quero que seja hoje e aqui.

— Então se eu te chamar pra fuder em um lugar melhor outro dia você vem? – o menor acenou de leve – Ótimo... Amanhã na minha casa... E se prepare.

O menor fingiu um sorriso alegre que enganou muito bem o canalha. Após uma curta conversa Lucky saiu da casa do menor. Park se jogou no sofá agradecendo por passar ileso, ou melhor, quase ileso de uma situação tão desagradável, na verdade desagradável era pouco para o que poderia sentir.

O pequeno levantou e foi para o banheiro, precisava limpar seu corpo de tudo aquilo, era de embrulhar o estômago lembrar que a saliva de Lucky estava seca em seu pescoço e ombros.

Encostou sua cabeça na parede de azulejos azuis claros, lembrou do que havia feito com seu melhor amigo, lembrou de seu namorado, o qual estava praticamente traindo, pensou em como Hoseok faria aquela cara de decepção ao saber de toda história que provavelmente Taehyung já havia contado do jeito mais escandaloso possível.

Desabou a chorar, se sentia morto por dentro, porém, por mais que estivesse sendo difícil o menor precisava reconhecer que seu plano estava fluindo perfeitamente, amanhã mesmo teria a oportunidade de encerra-ló, em nenhum momento pensou que seria tão fácil completar essa fase do plano.

 My Boy Is Dead Onde histórias criam vida. Descubra agora