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Estar em Londres era bom, dormir na cama de Harry — que agora era de Louis também, aconchegante da melhor forma possível, com o cheiro forte do rapaz de olhos verdes espalhado para todo lado, era como estar no paraíso. 

Ali o ômega sentia-se em casa, não só no sentido óbvio da palavra — mas sim no sentido total

Ele pertencia àquele lugar.

E, ainda que todas essas coisas citadas anteriormente fossem extremamente boas, nenhuma delas se comparava a acordar com o corpo grande, forte e quente do alfa quase cobrindo o seu. Era nisso que Tomlinson pensava agora. 

Mesmo no seu inconsciente, Styles era extremamente protetor e enquanto dormia segurava Louis com força contra si mesmo, o que era delicioso — mas dependendo do dia, era também um problema. 

Não era um problema ruim, no entanto.

O ômega pensou que conforme os meses de sua gestação fossem passando, ele teria mais controle sobre seus hormônios — mas estava enganado. Isso, ou o calor que ele sentia ao ter Harry tão perto de si não tinha absolutamente nada a ver com os hormônios malucos da gravidez. A segunda opção fazia bastante sentido.

Harry tinha mãos grandes e fortes, e apesar de parecerem grossas, elas eram bem macias. Enquanto o alfa dormia, seu lobo tomava conta de si inconscientemente. Era por isso que sempre que Louis acordava excitado com a proximidade excessiva entre os dois, Styles — mesmo dormindo, sentia o clima do quarto mudar.

Era o seu lobo falando... E o lobo em questão adorava o cheiro do ômega ficando cada vez mais e mais forte.

Por isso as mãos fortes e delicadas do alfa corriam contra a pele arrepiada e quente do quadril de Tomlinson, subindo e descendo — apertando vez ou outra, fazendo o menor perder o fôlego. 

Ambos ainda estavam de olhos fechados, mas o cheiro do cômodo já havia sido tomado pela mistura perfeita do aroma dos dois misturado.

Quando Louis sentiu a primeira gota de seu líquido escorrer por sua entrada, já extremamente excitado e com um gemido manhoso preso em sua garganta, ele não conseguiu se conter mais — empurrando-se contra o alfa com vontade, sentindo-o rígido contra seu traseiro e esfregando-se ali.

Alfa. - sua voz soou manhosa e quebradiça, ele queria ser tomado naquele exato momento.

Styles não respondeu verbalmente, mas aceitou de bom grado as investidas de Louis contra si, retribuindo-o da mesma forma. 

Tomlinson podia senti-lo endurecer cada vez mais contra sua bunda, e aquilo era praticamente um martírio. 

Alfa, por favor... - o ômega tentou acordar o outro mais uma vez.

Harry apenas afundou seu rosto na curva do pescoço de Louis e começou a lambê-lo com vontade ali, vez ou outra dando umas mordidas de leve, sentindo seus caninos latejarem com a necessidade de marcá-lo definitivamente. 

Bom dia, meu ômega lindo e necessitado. - a voz do alfa soou rouca e pesada, fazendo cada pelo do corpo de Louis arrepiar e um sorriso grande pairar sobre o rosto do mesmo.

A forma como o ômega jogava seu corpo cada vez mais para trás, em busca de ficar colado contra o corpo musculoso do alfa, era basicamente instintiva. Assim como a forma que Harry tomava-o contra si.

Eles encaixavam perfeitamente um contra o outro, era coisa de outro mundo — quase como se fossem peças de quebra-cabeça feitas para se completarem.

Em um movimento ousado, Louis desprendeu-se dos braços do alfa — que rosnou com a distância repentina, apenas para tirar a blusa e sentar sobre o colo do outro.

Os olhos de Styles eram lindos, o azul do céu não poderia ser comparado com aquele tom de verde único e encantador, ainda mais tão cedo pela manhã... Eles eram límpidos e, quando focados em Louis, brilhantes — como a mais bela pedra de esmeralda. 

Tomlinson não esperou que o maior tomasse alguma atitude, sentado no colo alheio ele apenas começou a esfregar-se ali, querendo aliviar-se de alguma forma. 

Harry achava-o lindo, ainda mais quando ele era ousado de tal maneira, sem vergonha alguma do que queria, e naquele momento o que o ômega queria era sentir-se bem. E, o que mais o alfa poderia fazer se não agradar ao seu amor?

Com a gravidez, os seios do menor haviam se tornado mais sensíveis do que o normal, e na posição em que estavam naquele momento, eles estavam na altura do rosto de Harry — que sorriu sacana antes de abocanhar um dos dois. 

Louis fechou os olhos com tanta força que pontos brilhantes formaram-se em meio a escuridão.

Na medida que o alfa alternava entre os dois seios, chupando-os com vontade e mordiscando os bicos alternadamente — fazendo o ômega ver estrelas, Tomlinson apenas rebolava mais e mais sobre a ereção do outro... Sentindo-se bem, apesar de saber que seria ainda melhor com todo aquele comprimento dentro de si. 

O ômega estava tão excitado ao sentir a boca de seu alfa contra seus seios e suas mãos fortes apertando seu traseiro, que já estava pingando contra o colo alheio.

─ Você é tão cheiroso, porra. - Harry falou passando a mão pelo líquido que começava a escorrer pela coxa de Louis, levando até seu nariz para sentir o aroma e depois até sua boca para sentir o gosto.

Tomlinson gemeu arrastado com a cena, porquê sinceramente, aquele alfa era a definição de erótico naquele momento.

─ Deita aqui, ômega. - Styles pediu, e Louis obedeceu — é claro, mesmo não querendo perder o contato com a ereção adorada. 

A barriga de sete meses de gestação não permitia que o ômega se deitasse de bruços, então o alga fez com que ele deitasse de lado e colocou um travesseiro por baixo de uma das pernas roliças do outro, para que ele ficasse aberto e confortável para si naquele momento. 

A visão da entrada rosada e apertada do ômega, pingando de tão excitado, era provavelmente uma das coisas preferidas de Harry. 

O alfa fez questão de arrastar sua língua quente e macia, demoradamente, pelas duas coxas do menor — onde haviam resquícios do líquido delicioso, antes de chegar até a fonte e lambê-lo com vontade ali.

Eu vou fazer você se sentir tão bem, gatinho. - Styles falou rouco. 

Então Louis deu um jeito de alcançar a cabeça do alfa com uma de suas mãos e forçar o rosto lindo contra sua entrada.

─ Para de falar! - ele ordenou, com a voz quase tão rouca quanto a de seu alfa — que apenas sorriu com a ordem do outro, acatando-a sem pestanejar. 

Ele sabia o que seu ômega queria, e iria dar à ele. 

MEDICINE | L.S - ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora