9* Cada um com seus pesadelos

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Lumyneh narrando:

- Seu poder é bem legal. Essa foi a primeira coisa que Mhyrah disse desde que saiu da presença de sua mãe e irmã, há quase 2 horas,agora nós duas estávamos na tenda de Mhyrah olhando o mapa do território solar e planejando nossos próximos passos nessa guerra.

- Tenho certeza de que sua família discorda desta afirmação. Murmurei de volta e ouvi ela rir pela primeira vez desde que entramos nesse acampamento.

- Se serve de consolo, elas odeiam qualquer coisa ou pessoa que não siga suas ordens. Replicou ela porém sua voz não estava mais naquele tom animado de antes.

- É por isso que elas odeiam tanto você? Perguntei em voz baixa, e demorou vários minutos antes de Mhyrah me responder com um simples "sim".

- Eu nem posso imaginar como isso é difícil, ter uma família que não se importa com vc! Afirmei, sentindo meu peito doer pela vida de Mhyrah, eu não tive uma família até conhecer Khay, Dahnnis, Darkest e Mhagik, porém a garota a minha frente teve uma família que não se importava com ela, e eu não sei qual dessas duas situações é pior.

- Eu já me acostumei, minha mãe me despreza desde que eu nasci.

- Somente por causa da professia? Perguntei incrédula, e o quê Mhyrah respondeu me me fez querer abraça lá:

- Não, ela também não suporta olhar me pois diz que eu a lembro do meu pai.

- Onde está o seu pai? Perguntei sem conseguir me segurar, e os olhos azuis dela ficaram marejados ao responder:

- Ele foi morto durante uma missão nas terras solares, minha mãe estava com 6 meses, e acabou recebendo a notícia do pior modo possível.

- Como? Perguntei já tentando não imaginar se eu estivesse no lugar da mãe de Mhyrah e descobrisse que haviam matado meu Khay.

- Ravy mandou pendurar a cabeça de meu pai junto com a de outros 5 rebeldes nos portões da cidade de Rhyklas, o único sobrevivente dos companheiros de meu pai foi quem veio avisar.

- O pai de Ravy pelo visto passou sua
crueldade toda para seu filho. Eu murmurei mesmo já sabendo até que ponto a crueldade daquele macho ia, ele era um dos culpados pelo meu companheiro ter ficado órfão de mãe com tão pouca idade.

- Ele era e passou tudo para seu filho,as histórias sobre a crueldade de Ravy correm por todos os territórios, e pelo que eu vi nas vezes em quê estive lá são todas verdadeiras.

- Eu posso confirmar totalmente a veracidade dessas histórias. Foi minha vez de responder com amargura , principalmente sabendo que eu teria que enfrentar meu antigo carcereiro e seu povo logo logo.

- Você ficou nas cavernas? Mhyrah perguntou, ela sabia que eu havia sido prisioneira de Ravy.

- Não, na verdade eu nem saberia lhe dizer se sim ou não, aquele lugar mais parecia um buraco ou uma masmorra do que uma caverna, porém não é como se houvessem me dito onde eles decidiram me aprisionar.

Senti a mão de Mhyrah em meu ombro em um gesto de conforto meio desajeitado.

- Eu sinto muito, Lumyneh!

- Não sinta, sinta muito por Ravy quando nós o encontrar mos. Essa foi nossas ultimas palavras antes que cada uma fosse pra sua respectiva " cama" e caísse em seus sonhos agitados com nossos respectivos carcereiros...

* Fim do capítulo, espero que tenham gostado deste capítulo, me digam o quê acharam, votem e comentem, tchau gente até logo!🥰😍😘🥰😍😘.

Depois do Fim - Trilogia As Senhoras de Stria - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora