24* Guerra

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Mhyrah narrando:

4 dias se passaram desde que Lumyneh me informou em sonho onde eu deveria mandar Shameykah levar os humanos que não iriam lutar.

Agora, aqui estou eu terminando de atravessar a floresta sombria pra chegar ao acampamento no deserto, o plano de Lumyneh de atacar Ravy sem uma guerra interna é excelente não somente por ser mais prático como também por ser menos demorado e perigoso.

Fazem dois dias que eu saí do Carnik, deixando Shameykah com um monte de "guerreiros" para trazer depois, agora estou quase no Zaara levando comigo a espada de Alleryk e o colar que Dhyrah me deu .

Eu escutei o burburinho sobre Ravy estar se preparando pra atacar os nossos exércitos porém isso não me preucupa muito já que também já escutei sobre a rebelião que está acontecendo no Carnik o quê deixa bem claro que Shameykah está levando sua tarefa a sério, assim como eu , Lumyneh, e as nossas mais novas aliadas que eu ainda não conheci pessoalmente porém que Lumyneh já me contou, Raykah uma volks do vento e Rameykah a filha bastarda de Ravy.

Finalmente chego ao final da floresta, a minha frente apenas a imensidão de areia e o calor insuportável do deserto se apresentam, ignorando o cansaço sigo em frente e caminho até onde Lumyneh me disse que seu companheiro está esperando junto com meu peixe coroado, a própria Lumyneh que partiu dias antes de mim e Raykah, todos com seus respectivos guerreiros.

Demoro mais várias horas porém finalmente, quando está quase anoitecendo, encontro o acampamento, e decido que ao invés de falar para um dos muitos guardas Greends e Wankings pra me levar até Dhyrah e Lumyneh irei testar suas defesas pra ter certeza de que não a falhas na segurança do acampamento...

- De verdade Lumyneh, vc deveria dizer pros guerreiros de Khay pra prestarem mais atenção ao redor, eu passei por eles com extrema facilidade! Reclamo assim que entro na enorme tenda que pertence a Lumyneh e seu companheiro.

- Mhyrah! Ela exclamou me puxando para um abraço apertado e eu rapidamente retribui, a abraçando com força.

- Senti sua falta também. Digo quando ela me solta e seu sorriso parece brilhar como estrelas as mesmas estrelas que parecem estar em seus olhos de tons de roxo, ela parece estar radiante e eu fico extremamente feliz por ela:

- Agora sobre os soldados... tento voltar ao assunto porém uma voz masculina desconhecida me interrompe:

- O quê tem meus soldados? Me viro e ali de pé a minha frente está o supremo mestre do território noturno, Khay o companheiro de alma da mulher a minha frente, lanço lhe um sorriso zombeteiro:

- Vamos apenas dizer que eles não andam muito observadores , eu passei por eles com uma facilidade preocupante.

- E por que vc entrou escondida no acampamento? Ele pergunta confuso e eu sorrio ao dizer:

- Alguém tem que conferir se estamos seguros contra Ravy aqui dentro, e pelo que parece a resposta é não.

Pra minha surpresa o homem ri alto, e seus olhos de prata como a mais afiada das lâminas brilham como raios, ele se aproxima de mim e estende a mão pra me cumprimentar:

- Sua língua claramente é tão afiada quanto minha estrela da manhã e seu parceiro me disseram! Sorrio e aperto a mão dele, quando a solto escuto barulho atrás de mim e uma voz que eu conhecia melhor que ninguém, dizer :

- Tsunamizinho! Nem pensei antes de me virar e correr pra Dhyrah que me apertou como se eu fosse sua única salvação, lágrimas caíram de meus olhos quando nos separamos e eu encarei os lindos olhos de mar revolto do meu companheiro:

- Eu achei que vc iria me esperar voltar pra casa não vir lutar conosco. Murmurei entre beijos e não me importei de Khay e Lumyneh estarem ouvindo nossa conversa.

- Eu tinha que vir, fiquei com vontade de lhe assistir lutar com Ravy , devidi vir pra cá e no caminho me encontrei com o Khay.

- No final decidimos que não era certo ficarmos sentados enquanto nossas fêmeas lutavam. Khay terminou a fala.

-Mas e quanto ao território de vcs ? A professia dizia que eles seriam destruídos!

- Acho que o quê a professia queria dizer na verdade é que o modo como as coisas estavam é que seria destruído, o jeito que governavamos e não o território em si. Explicou meu cabeça de baiacu.

- Bem acho que temos que colocar as coisas em dia antes de tudo. Lumyneh disse e logo começamos cada um a contar o que nos havia acontecido no decorrer dessas semanas...

3 dias depois os humanos chegaram comandados por Shameykah, eu e ela levamos as crianças e demais pessoas incapacitadas de lutar para o acampamento dos volks e eu finalmente conheci Raykah, não vou mentir, gostei muito daquela Volks que podia controlar o vento.

Não demorou nem mesmo dois dias depois dos humanos chegarem pra ouvirmos sobre a rebelião que Rameykah fez em Rhiklas , e como Ravy se enfesou o suficiente pra simplesmente decidir trazer seu exercito pra nos atacar, tudo ocorrendo de acordo com o plano...

Eles chegaram e foram saudados por mais que 3.000 guerreiros, de todas as raças...

- Lumyneh, Irei ajudar Shameykah! Gritei pra minha prima de segundo grau por cima do barulho ensurdecedor de espadas e escudos se chocando, gritos de agonia e ódio e poderes dos volks, Greends e Wankings que usavam seus poderes dos mais variados tipos como um triunfo no campo de batalha, infelizmente não conseguimos ficar sem uma luta de frente como era o plano inicial porém estávamos vencendo e era isso que importava.

O céu estava escurecido com nuvens de tempestade e ventos fortes, os poderes de Lumyneh e Raykah se mostrando. Da minha direita podia ver Khay usando seu poder das sombras pra destruir o inimigo e mais longe dele pude ver meu companheiro destruindo nossos inimigos com seus poderes de água.

Meu interesse porém estava na minha frente onde Rhameykah guerriava junto com vários humanos e também onde Ravy usava seus poderes de fogo para aniquilar meu povo.

Antes de chegar lá porém eu fui barrada por uma fêmea em armadura dourada, ela estava com o rosto coberto então não conseguia ver seu rosto, aqueles olhos verdes porém me fizeram saber na hora quem exatamente estava na minha frente:

- Nhyrah?! Minha irmã traidora sorrio:

- Surpresa em me ver , majestade? Achou que eu estava morta não é mesmo? Pois agora vc está olhando pra noiva do supremo mestre do território solar! Ela disse friamente e meu ódio ferveu nas veias:

- O quê vc fez Nhyrah?

- Ora não fiz nada de mais , apenas fiz um acordo com Ravy quando me trouxeram até ele, se ele me poupasse eu ajudaria ele a lutar contra vc e quando ele ganhasse ele e eu nos casariamos, ele teria todos os territórios e eu seria a rainha!

Dou uma risada sarcástica:

- Bem vc fez um péssimo trabalho já que estamos ganhando. E quanto a mãe?

- Mamãe está morta, assim como vc logo logo estará! E dizendo isso ela parte pra cima de mim...

Menos que 10 minutos depois estou de pé acima do cadáver de minha irmã gêmea, e mesmo assim não consigo ficar triste pelo fim dela e de minha mãe. De repente ouço um grito alto vindo de algum lugar na batalha:

- O Supremo está morto!

E eu posso ver de longe Lumyneh toda ensanguentada segurando em suas mãos a cabeça decapitada de Ravy, logo em seguida escuto os gritos de vitória ... nós ganhamos!

* Fim do penúltimo capítulo, pessoal todos prontos pra o último capítulo de nossa trilogia? Me digam nos comentários, votem e comentem, tchau gente até logo!🥰😍😘🥰😍😘.

Depois do Fim - Trilogia As Senhoras de Stria - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora