Capítulo 4 - Porque mentiu?

833 63 8
                                    

Yaman

Entro na delegacia a procura de uma pessoa, seria a última que pediria ajuda, mais é o único que pode me ajudar.

Vejo uma policial que tenho a sensação que já a conheço, mais não lembro o nome dela.

- Bom dia!

Ela se assusta um pouco.

- Bom dia Yaman, está procurando Firat? - me olha com cara de poucos amigos e também surpresa.

- Não, eu estou procurando o Comissário Ali.

A moça me olha como se eu tivesse duas cabeças, entendo sua reação eu e o comissário tivemos vários desentendimentos. Mais ele é o único que pode me ajudar, meu cunhado não vai me escutar e é bem capaz de me receber com o soco.

- Ele está, me acompanhe por favor.

Sigo até a sala, onde ela entra e eu fico do lado de fora.

- Comissário, Yaman Kirimili está ai fora e quer falar com você.

- Comigo?

- Também me assustei, mais ele quer falar com você Comissário.

- Mande ele entrar.

- O que esse cretino faz aqui- diz Firat- Vou acabar com esse imbecil.

Vejo a porta da sala abrir, e meu cunhado sair ele vem em minha direção e me acerta um soco. Por isso não posso falar com ele, o menino é muito emocionado.

- Firat, você tá ficando maluco!

O Ali fala com ele, e a moça que eu não lembro o nome me encara, achando que eu vou revidar, vontade não me falta, porém Seher me mata, e minha imagem não está muito boa perante a ela.

- Você está bem?

- Estou, não foi nada.

- Como ousa, em seu cretino! Minha irmã está com você...mais escute bem Kirimili. - se aproxima tentando me intimidar, parece um picher raivoso - Eu vou achar um jeito de te por na cadeia, e afastar minha irmã de um ASSASSINO FEITO VOCÊ!

- JÁ CHEGA FIRAT, KARA TIRA ELE DAQUI.

- Sim senhor, vamos Firat.

-Não, quero saber o que ele tá fazendo aqui.

Antes que os outros respondam eu já adianto.

- Se fosse para você sabe, eu chamaria você e não o Comissário Ali.- ele tenta vir em minha direção, mais Kara e o Comissário intervém. - Segundo por respeito a sua irmã, que é minha esposa, e pela circunstâncias não devolverei esse soco. Mais não extrapole garoto que paciência tem limite, da minha mulher eu aceito qualquer coisa, agora de você não, fui claro?

- Seu..

- Fui claro?! - me aproximo dele com cara de poucos amigos -Comissário podemos conversar?

- Sim, me acompanhe.

Fomos a uma área um pouco afastada, que eu conheço bem, a sala de interrogatório.

- Deve ser algo estramamente importante para você me procurar.

- Olha eu sei das nossas desavenças, mais eu realmente preciso da sua ajuda. Porque meu cunhado não tem controle.

- Nisso tenho que concordar, mais diga.

- Não fui eu que matei Kevser.

- Como?

- Isso mesmo Comissário, não fui eu que matei a irmã da minha mulher.

Entre o Amor e a Razão (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora