Capítulo 14 - Não me deixa

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Yaman

Faço um curativo em minha mão, não foi um corte tão profundo mais machucou o suficiente ao ponto de não conseguir fecha-lá direito.
Termino e saio do banheiro, meu coração gela com a cena que vejo. Minha mulher dormindo tranquilamente e aquele maldito enfermeiro com uma arma apontada para sua cabeça.

- Não se aproxime da minha esposa, ou eu juro que mato você sem pensar duas vezes.

Como esse desgraçado entrou aqui com os seguranças na porta? E ainda mais com essa arma?

- Eu juro que atiro nela se você der mais um passo.

Quando ele encosta aquela arma na cabeça da minha mulher com certa força fazendo ela sentir dor, minha vontade é de ir para cima dele mais bater tanto e só sair quando tiver a certeza que ele estar morto. Mais não posso fazer isso, não posso colocar a vida dela em risco.

- Seu...

- Você não tem outra escolha além de ficar quieto senhor Yaman Kirimili.

- O que você quer? Diga?

- Que o senhor me deixe em paz e não ouse a fazer nada comigo.

- E porque eu faria isso? - digo me fazendo de desentendido para ver o que ele conta, agora mais ainda acredito que foi esse maldito ajudou aquele infeliz. - Eu não tenho nenhum motivo para te deixar em paz ou te persergui.

- NÃO SE FAÇA DE BURRO, VOCÊ SABE MUITO BEM DO QUE ESTOU FALANDO!-diz Berat, totalmente fora de si, e esse é meu medo, a merda da arma estar destravada, se ele sem querer apertar esse gatilho.

- YAMAM...

Nesse momento Seher acorda gritando meu nome, pelo grito desse imbecil fecho meus olhos, ela nunca acordou tão rápido quando toma esse remédio com certeza esse infeliz não deu a dosagem certa. Realmente eu não queria que ela acordasse, eu não vou conseguir me concentrar direito vendo seu desespero, nosso filho, droga!
Os seguranças entram no quarto com as armas na direção deles e o caos estar armado naquele quarto. Ele segura os cabelos da minha mulher com força a machucando.

- Aiii...você estar me machucando! -diz Seher

- É para machucar!

- Solta a minha mulher Berat, solta ela e você sai daqui sem nenhum arranhão.

- Não acredito, ela vem comigo!

- Me solta, Yaman... - ela me olha desesperada e eu não posso me desesperar, tenho que acalma-lá de alguma forma.

- Seher olha para mim, amor olha para mim, se calma, nosso filho. - e ela se acalma um pouco.

- Eu não queria fazer isso, mais foi por culpa dele.

Não tiro os olhos de Seher em nenhum momento, mais ela começa chorar de novo por conta do aperto em seus cabelos e isso deixa ele mais nervoso do que já estar.

- PARA DE CHORAR, PARA DE CHORAR!
- NÃO MACHUCA A MINHA MULHER! INFERNOO...! - ele balança ela pelos cabelos. - PARA DE CHORAR!

Aproveito esse desespero dele faço sinal para o segurança se aproximar dele, mais o desgraçado volta em si quando ver a aproximação e atira acertando o tiro no braço.

- Aaaaaaa... - grita Seher

Ele passa o braço no pescoço dela a puxando para a fora da cama de forma brusca.

- SOLTA A ARMA! - diz Berat.

Mais Alev não solta a arma.

- SOLTA A ARMA OU QUEM SE MACHUCA É ELA.

Entre o Amor e a Razão (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora