O mestre do fogo

Capítulo 18 - Aumento de rivais (mas isso é totalmente unilateral).

Quando o mestre do fogo retornou aos céus, quem o recepcionou foi o imperador.

“Onde esteve até tão tarde?”

“hm~. Eu me pergunto onde.” O ruivo apenas sorriu e saiu saltitante, uma garrafa de bebida alcoólica em sua mão esquerda.

Após isso, ele veria o jovem se comunicando com alguém em sua matriz particular, recebendo chamadas do nada. Isso deixava o imperador nervoso, pois ele sabia que haviam apenas três pessoas que sabiam da senha pessoal do ruivo. Estes são Ling Wen, Quan YiZhen e GuZi. Mais ninguém sabia da senha dele, era o que pensava, mas... Apareceu mais um!

É real, ele está se encontrando com alguém, isso se tornou certo quando ele recebeu uma chamada durante um banquete com todos os deuses e os três que, até então, eram os únicos que sabiam sua senha estavam bem ali comendo e bebendo. Então havia uma quarta pessoa. E não era um Deus. A menos que fosse a mestra da chuva, mas era quase impossível pensar isso.

“Hm, o palácio dele está quase pronto?”
Não aguentando a pressão que o imperador fazia sobre si, decidiu descer ao plano mortal e se encontrar com He Xuan.

O rei fantasma estava lhe passando relatórios regulares, havia lhe dado sua senha da matriz para facilitar o contato, só não imaginou que isso seria uma dor de cabeça pela parte de seu superior.

“Hm, ele juntou os demônios do Sul e criou alguns demônios de fogo. A velocidade foi aumentando e com isso a construção deve acabar em três dias.” O fantasma devorava alguns “croquetes” que o jovem ruivo havia feito para si. Aquela era uma parte do seu pagamento. A outra parte já tinha um destino que aliviaria seu sofrimento.

“Bom saber. Agora, sobre nosso ventinho, como ele está?” Um sorriso fofo surgiu nos delineados lábios avermelhados e pequenos, aquele jovem realmente não se parecia com um homem.

Pelos anos que ficou como mestre da Terra ao lado de Shi Qing Xuan, sabia como era o poder de sedução do velho amigo em ambas as formas, sua masculina ainda tinha alguns traços delicados, mas você sabia que ali era um homem.

No caso do jovem deus, não tinha como saber disso. Mesmo sua voz poderia enganar bobo, quando fala com calma e delicadeza, jogando charme e sensibilidade.

Sim, ele era andrógeno, essa era a palavra. Era um homem e ao mesmo tempo não. Era uma mulher e ao mesmo tempo não.

“Você também pode engravidar?” A pergunta antes feita foi ignorada, já que uma vez preso em pensamentos, não a ouviu de início.

Um sorriso malicioso e perigoso, por sua sedução, surgiu naqueles lábios tão tentadores quanto mel.

“Você gostaria de saber? Que tal experimentar em primeira mão?” Uma mão delicada foi até a barra do robe na região do pescoço, puxando para baixo lentamente, pescoço e ombros nu, pálidos com leves tons rosados.

Macio.

Saboroso.

Perigo.

Essas três palavras surgiram em sequência, fazendo o demônio se levantar e se afastar. Ele não respirava e nem tinha sangue. Mas sentiu um forte calor por seu corpo e ofegante.

Ao voltar o olhar para o ruivo que ainda estava sentado com a pele exposta, um sorriso calmo e pacífico.

“O que você fez?” Rosnou ao se pronunciar, o deus arrumou suas vestes e suspirou.

“Nada.” Não parecia mentira, fora que ele estava tranquilo. “Atração. Foi isso que sentiu.”

Voltou a sentar em frente a ele, não entendendo.