Capítulo 20 - Destino.

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Após concluir arrumar o mal-entendido causado pelo rei demônio verde, Gu Zi trouxe bebidas para todos se acalmarem e Li Wang notou Hua Cheng entregando algo a He Xuan, que por sua vez foi até o adolescente humano e juntos eles colocaram algo na bebida dedicada aos dois deuses. 

Ambos os imortais pareciam chocados, sua Majestade mais que os outros e após ele ver que o jovem mestre do fogo estava realmente apenas construindo um exuberante palácio, voltou aos céus. 

“O que era aquilo que colocaram na bebida dos dois?” Indagou os dois fantasmas e um humano. 

“Não precisa ser tão sério, foi apenas algo que irá realizar os desejos deles, seus mais profundos desejos em formatos de sonhos super realista.” Chuva de Sangue parecia tranquilo, falando que era um produto experimental em que os fantasmas de sua cidade estavam trabalhando e ele, como seu mestre, havia obtido alguns. 

O jovem humano vez ou outra murmurava falando que não seria ruim ter seu professor como sua mãe, mas o próprio Qi Rong dizendo que não tinha esse tipo de interesse, enquanto tinha o filho deitado em seu colo e brincava com os cabelos rebeldes do garoto. 

Na manhã seguinte, Wang foi verificar o príncipe herdeiro de Yong’An, quando perguntado se havia ocorrido algo, ele disse que teve um maravilhoso sonho em que realizava sua vingança contra o verme verde. O ruivo ainda foi atrás de sua Majestade, não o encontrando em lugar algum, presumiu que ele ficou bem, então foi fazer seu dever que havia adiado até então. 

Colocando roupas simples, mas bem cuidadas, de camponeses, fazendo seus olhos e cabelos tomarem o tom castanho e sua pele um pouco mais de cor, diferente do branco rosado que têm normalmente, desceu ao plano mortal, na região noroeste. 

A passos curtos, se dirigiu ao seu glorioso templo que ficava no centro comercial. Era perfeito, mesmo tendo um motel logo em frente, mas não ligou para esse detalhe. 

Subiu as escadas calmamente, observando o quão bem cuidado era. Algumas crianças varriam os degraus, rindo e conversando. 

Cabelos bem cortados e amarrados, vestes simples, mas limpas. Suas bochechas balançando ao rirem. 

Essa visão encheu os olhos do jovem deus da alegria. 

Era um fato que o sacerdote-chefe havia aberto os fundo do templo, que havia quartos vazios com camas, como um orfanato para as crianças de ruas, às recebendo, alimentando e cuidando, bem como educando, em troca das crianças ajudarem nos deveres dos templo, preservando o local que as acolheu. Muitos decidiram viver ali como monges ou sacerdotes, alguns cultivando para viajarem o mundo e espalhar o quão bom era o mestre do fogo que lhes acolheu. 

No início muitos foram céticos, falando que o sacerdote seria punido por usar as oferendas em prol das crianças imundas e que elas deveriam ser postas na rua de novo, ou a punição divina cairia sobre ele. Mas a punição não só não veio, como uma benção caiu sobre o templo do próprio deus. Na manhã seguinte havia mais cômodos, o templo estaria maior para trás, com mais quartos e uma grande sala para as refeições. A cozinha estaria maior e teria vários ingredientes, o sacerdote ficou quatro horas ajoelhado em frente a estátua do deus, agradecendo a benção recebida. 

Logo alguns monges chegaram à cidade e disseram receber uma iluminação em sua viagem. Que era ali que deveriam ficar. 

Eles se uniram ao templo, o número de fiéis aumentou e histórias de outras regiões sobre o deus ruivo chegavam a cada semana, uma biblioteca foi criada com pergaminhos contendo essas histórias. Algumas sendo absurdas demais, como a em que o mestre do fogo enganava um demônio enquanto se fingia de mulher. 

O mestre do fogoOnde histórias criam vida. Descubra agora