Capítulo 07

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BOA LEITURA!!!

É a quarta vez, em dois dias, que meu pai me liga

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É a quarta vez, em dois dias, que meu pai me liga. Suspirei, bloqueando a tela, guardando o celular no bolso.

— Que cara é essa? — Rebecca, minha grande e segunda melhor amiga, diz entregando-me, uma taça de vinho, sentando ao meu lado.

— Meu pai. — encostei a cabeça, no encosto do sofá.

— Ainda não foi falar com ele? — a olhei.

— Como assim ainda? Sabe de algo? — tomei um gole de vinho.

— Ele "convocou", todos nós. — fez aspas com os dedos.

— Dessa não sabia. Pensei que fosse apenas eu.

O que é tão importante, para meu pai convocar toda a família? Doença?

— De certa forma sim. Já que você, é o mais afetado. — ela olhou a babá elétrica, enquanto fala.

— Mudando de assunto, como foi hoje na escolinha? — ela sorriu, me entregando a babá eletrônica.

— Ele adorou!

Minha família, tem uma ligação direta com Rebecca, agora bem mais que antes. Anos atrás, apenas por ela ser casada com o filho mais velho dos Collins Campbell, agora ela é praticamente nossa irmã. O Dom, o pacotinho de amor, que agora estou vendo dormindo em sua caminha, veio para somar, para me fazer olhar o mundo com outros olhos, ou melhor, como eu olhava antes.

Eu tinha tudo, o que um ser humano precisa para viver feliz. Ou julgava ter.

                                       °°°                   

Olhei meu reflexo no espelho do elevador, minha aparência hoje não está das melhores. Não conseguir dormir direito, depois que fui para casa, recebi uma ligação da Cibele, ela está voltando de Londres. Só me falou estar voltando, nenhum motivo aparente a não ser que sua avó estava melhor, pois esse fora o motivo de sua ida a Londres, cuidar da avó doente. Isso foi a uns cinco meses, fui lhe visitar algumas vezes, quando a saudade era grande demais para aguentar. Isso me tirou o sono, mais ate que o assunto a tratar com meu pai.

Assim que o elevador abriu, fui direto para a sala do meu pai, aporta está entreaberta, bati de leve.

— Filho! — minha mãe veio até mim. Se ela está aqui, o assunto deve ser sério.

— Mãe. — retribuir o abraço, apertei a mão do meu pai logo em seguida.

— Vamos direto ao ponto. — disse meu velho, sentando-se na enorme cadeira do outro lado da sua mesa. Mamãe de pé atrás dele, em seu lado direito. Realmente, formam um belo casal.

— Por favor. — sentei-me também.

— Você sabe que... vínhamos para Los Angeles por sua causa. Abrimos uma filial da CCH aqui, por você.

Amor com culpa (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora