Capitulo 04

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Boa leitura!

Dois dias se passaram e finalmente meu aniversário chegou

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Dois dias se passaram e finalmente meu aniversário chegou.

Nesses dois dias, me desdobrei de várias formas para agradar minha mãe, cuidar da minha irmã, tenta segurar Naomi o máximo possível longe do meu irmão, porque ele me pediu, alegou estar sendo sufocado, perseguido por ela e principalmente para ficar nas graças da minha mãe. Lhe agradando em tudo. Stella faça isso, eu fazia, Stella assim não você está estragando tudo, eu refazia.

As 18h00 da tarde do dia mais corrido e cansativo de todo ano, estou sentada na penteadeira enquanto um estranho arrumar o meu cabelo, num penteado esquisito no alto da cabeça. Mordi o lábio, quando ele enfiou um grampo entre os fios.

— Você está ficando linda. — Naomi disse dando um tapinha na minha mão. Sorrir em agradecimento.

Olhando meu reflexo no espelho, parece que estão tentando arrancar o couro do meu rosto enquanto puxam os meus cabelos.

A única parte desse dia, que foi parcialmente tranquila e que me fez querer que as horas não passassem assim, foi pela manhã. Quando acordei me troquei e desci para o café da manhã, estavam todos me esperando e gritaram feliz aniversário. Alguns me entregaram presentes, me abraçaram e timidamente, Chris também me abraçou e me desejou um feliz aniversário. Agora, parece que as horas iniciais aconteceram há dois anos.

Nunca quis uma festa, muito menos de uma desse tamanho, com tantas pessoas que a metade delas alegam que me viram nascer, e a outra metade nunca vi na minha vida. Uma música irritante flautista, se fosse pelo menos piano, está tocando no fundo. O meu rosto, está doendo de tanto que eu sorrio e agradeço as felicitações. Parece aquelas cenas bizarras de filmes e em que eu estou de anfitriã com a minha mãe do lado. Já levei sete beliscões de algo que eu nem sei o que fiz de errado, mas para minha mãe estava errado. Não param de chegar gente. Meus pés já estão me matando.

Mamãe me arrastou entre a multidão, quando o fluxo dos convidados diminuíram, até um grupinho de pessoas, a maioria delas é com mais de 40 anos, apenas um jovem de aparência na casa dos 20 anos. O filho do governador. Me foi apresentado e me foi jogada nos braços deles para uma dança, que começou magicamente a tocar uma música correspondente.

— Me desculpe pela minha mãe. — falei.

— Não tem problema. Estou acostumado com esse tipo de evento. — ele sorriu. Olhou por cima do meu ombro.

O rapaz é de aparência agradável. Nem feio, nem bonito. Está vestido adequadamente, diria minha mãe. O seu cheiro, o cheiro da sua colônia é enjoativo está fazendo meu nariz coçar e estou me segurando para não espirrar.

— Já nos vimos antes? — claro que não, só perguntei para puxar assunto, tentar distrair  meu cérebro, outro foco para não espirrar.

— Não que eu me lembre. — fez uma breve mensura. Novamente olhou por cima do meu ombro.

Amor com culpa (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora