Capítulo 15

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Acordei em um lugar estranho, garganta seca, visão turva, olhei em volta, um quarto de hospital

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Acordei em um lugar estranho, garganta seca, visão turva, olhei em volta, um quarto de hospital.

— A senhorita acordou. — levou uns segundos para ligar uma situação a outra.

— É o que parece. — minha voz soou rouca, arranhada.

— Só um minuto! — Sofia pegou um copo com água, me deu para beber com um canudo.

— O que aconteceu? — conseguir falar melhor.

— O médico me falou pouco, já que não sou um familiar. — meus olhos estão pesados.

— E? — fechei os olhos, cansada.

— A senhorita teve cardiomiopatia de Takotsuba ou algo assim. Basicamente um coração partido. — rir.

— É uma piada?

— Gostaria que fosse. Me deu um belo de um susto. — ela riu, depois começou a chorar.

— Obrigada pela preocupação. Já estou bem agora.

— Não diria que bem, senhorita. — toquei sua mão lhe dando conforto.

— De qualquer forma, o perigo maior já passou.

— Isso, acho que sim.

— Alguém me ligou ou mandou mensagem?

— Não.

— A quanto tempo estamos aqui?

— Desde a tarde. Agora são... — pegou o celular na sua bolsa — 22h12 da noite.

Acenei.

— Chame o médico ou alguma enfermeira. — assim Sofia saiu, retornou com dois médicos e uma enfermeira. O médico que estava e está de plantão que me atendeu e um cardiologista.

O médico clínico geral, fez os exames padrão, luz nos olhos, ouvir o coração e entre outros, para verificar meu sistema em geral. Enquanto isso a enfermeira colocou num troço o que eu acho que seria a radiografia, verificou o soro.

— A senhorita deu entrada na emergência desacorda. Entre os picos de consciência e a perda dela, nos informou o que sentia. Dores no peito, braço, falta de ar, ânsia de vômito. — o médico geral falou, olhei para Sofia, que confirmou.

— Não lembro. — falei.

— Isso é totalmente normal. Mas a senhorita está em boas mãos. — sorrio para me tranquilizar.

— Passou por alguma situação de extremo estresse? Perda familiar, término de relacionamento ou alguma outra coisa? — o cardiologista questionou.

— Digamos que essa semana não foi uma das melhores.

— Estas situações provocam um aumento da produção de hormônios do estresse, como o cortisol, por exemplo, gerando uma contração exagerada de alguns vasos cardíacos, causando danos ao coração. — apontou para a coisa com a radiografia. — Fizemos alguns exames não invasivos. Eletrocardiograma e o ecocardiograma, raios X de tórax, ressonância magnética e o angiograma coronariano, foi necessário devido que não estava acompanhada por alguém que não era da família e não sabia exatamente o que a senhorita estava passando. — acenei.

Amor com culpa (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora