Capítulo 19

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Boa leitura!

Pensei muito antes de tomar essa decisão, todos os prós e contras e foram muitos contras, o mais gritante, minha saúde mental que está a cada vez melhor, eu acho, enfim

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Pensei muito antes de tomar essa decisão, todos os prós e contras e foram muitos contras, o mais gritante, minha saúde mental que está a cada vez melhor, eu acho, enfim. Independente de qualquer coisa que venha acontecer e a última vez que me exponho assim. É um risco enorme, mas tenho que também me dá uma chance de me testar, talvez seja algo sem tanto estragos. Tomara. Então, depois que a minha irmã saiu do meu apartamento, pedi que Sofia me informasse quando Christian voltasse a ir para a empresa e assim ela fez. Um dia após a visita da Cloe.

Um mês após a morte de seu filho e sua noiva, Christian voltou para o trabalho, alegando ser para se distrair, focar em alguma coisa se não era capaz de fazer uma besteira. Acredito nele.

Sentir um vazio, na verdade, o vazio que  que venho sentindo se amplificou, então depois que a minha irmã partiu, pensei, repensei e finalmente tomei coragem de vim vê-lo. Minha última carta na mesa.

Bati na porta da sua sala, logo entrando. Ele está de pé olhando para a janela com uns papéis parcialmente amassados nas mãos. Só quero abraçar-lo e conforta-lo. A passos calmos, meus saltos fazendo barulho no belo piso de mármore, fui para seu lado, não disse nada ou fez algum movimento por uns minutos.

— Me falaram sobre o que você fez. — Suspirei de alívio, dessa vez não fui ignorada.

— Uma hora você iria ficar sabendo. Eu mesma queria...

— O que tinha na cabeça? — a voz de Chris apesar de ter soado baixa, foi como um grunhido de raiva.

— Nada que preste. — ele riu com desgosto, fazendo um barulho pelo nariz, se virou para mim.

— Abominável. — Acrescentou.

— Isso é uma das coisas... — me cortou.

— Não entendo o por quê?

— Não dá para... — novamente.

— Explicar? Se não tem explicação é um sinal de que não deveria ser feito.

Estou me sentindo de alguma forma acuada. Não aquele acuamento de você dar ou desce, não, mas como, não sei como agir e falar...

— Sim. Sou um monstro.

— Acredita nisso?

— É a verdade. — ele me olhou de cima a baixo, desprezo estampado no seu rosto.

Sentou-se na sua cadeira.

— O que veio fazer aqui? — sua voz saiu abafada, fui para mais perto e notei que ele está com uma caneta entre os dentes.

— Vim te ver.

— Humm... — resmungou não sei o que.

— Soube... — ele bateu com as mãos na mesa fazendo um maior barulho. Cobri a boca com a mão, para abafar o grito de susto.

Amor com culpa (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora