Capítulo 22

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Essa não é a hora nem o lugar, porém não  tenho forças para fazê-lo e a mim mesna parar

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Essa não é a hora nem o lugar, porém não tenho forças para fazê-lo e a mim mesna parar. Céus, como sentir falta dele. Meu corpo reage a ele como se nunca estivéssemos ficados um único dia longe.

— Chris... o que está acontecendo? — conheço essa voz. — Você não tem senso de decência? — Antes que eu ou o Chris nos afastássemos, Rebecca me arrancou dos braços dele. Me deu um tapa no rosto — Você é tão baixa, se aproveitando da fragilidade emocional de uma pessoa. Como eu pensei que você tinha extrapolado todos os limites e você vem me prova que não vale nada de novo e de novo!

Tentei arrumar minha roupa, engoli toda a raiva, vergonha e... olhei para Christian que está virado de costas, Rebecca foi até ele. Não acredito que ele vai deixar ela me tratar assim. Não é justo, eu não cheguei aqui para me jogar nos braços dele, eu só vim... Eu deveria ter ficado em casa deveria ter deixado ele na merda do fundo do poço sozinho. Isso é o que eu ganho em pensar nele, todas às vezes é assim. Eu só saio fudida.

Sai da sala e a algumas pessoas no corredor, estão todos me olhando, me julgando. Estou descabelada, com a blusa aberta, saia amarrotada e todos sabem o que acabou de acontecer, já que minha cunhada não se importou de gritar. Parece que todo mundo da empresa sabe o que eu fiz anos atrás e agora todo mundo tem certeza que eu sou uma vadia, uma hipócrita sem coração, sem decência sem caráter sem nada. O Jeito que estão me olhando, o jeito que o meu irmão Scott está me olhando agora, enquanto passa por mim. Mas, certeza que dessa vez eu não mereço isso. Não mesmo. Baixei a cabeça ao passar por ele. Meu pai, o avistei. Quero um buraco para me esconder. Ele apontou com o queixo na direção da sua sala.

Assim que entrei na sala dele, desabei não consegui me controlar. Encostei-me na parede, deslizei até o chão chorando com joelhos pressionados no peito, escondi o rosto.

— Me desculpa. — falei em meio ao choro e aos soluços — Me desculpa por ser uma filha ruim, por ser uma vergonha. Joguei o nome da família na lama, me desculpa. Me perdoa pai. — sentir o conforto do seu abraço, meu pai me puxou para junto, em um abraço carinhoso.

— Está tudo bem querida. — as mãos carinhosamente nos meus cabelos e costas.

— Não está tudo bem. Eu nunca vou estar. Nunca estive. Sempre fui uma pessoa mimada egoísta, mamãe quis tanto que fosse alguém superior, de alguma forma ela conseguiu. De uma forma errada eu sou uma pessoa superior. Me perdoa por isso. — Tentei sair dos seus braços mas ele apertou mais ainda, os braços em volta de mim.

— Não tem que levar ao pé da letra tudo que sua mãe diz, querida. — tentou me confortar.

— Todo mundo está certo, pai. Todos que eu conheço me odeiam, me desprezam. Boa parte das coisas eu realmente fiz, mereço todos esse desprezo e ódio. Mas dessa vez não. Eu não fiz... Só queria que ele se sentisse melhor. E agora estou me sentindo pior do que eu já havia... Eu vou embora agora. Obrigado por ser um ótimo pai. Você sabe que é o melhor pai do mundo, não sabe? — Dessa vez ele não me forçou ficar. Ele sorriu de lado.

Amor com culpa (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora