BOA LEITURA!!
Alguns dias depois...
Pus, as últimas sacolas de compras, sobre o balcão da cozinha. Flexionei os dedos, a distância do elevador, até a cozinha é curta, porém foram duas viagens e são muitas sacolas.
— Não precisa me ajudar a guardar, mãe. — Francesca já está guardando tudo.
— Não é incomodo algum, meu amor. — sorriu.
— Obrigado, de qualquer forma. — me encostei no balcão, retirando as compras de dentro das sacolas.
— Da próxima vez, leve uma dessas bolsas orgânicas.
— Bolsa o quê? — rir.
— Olha esse tanto de plástico! — pareceu indignada.
— Vou me lembrar da próxima vez. — soou um pouco de desgosto.
— Eu sei, filho, que você não queria que tivesse uma próxima vez aqui. — Francesca largou as coisas em qualquer lugar, veio até mim, segurou minhas mãos. — Pense como... uma fase a mais a ser superada. Como nos Jogos de videogames, que tanto gosta, ãn.
— Estou sendo birrento e malcriado. Desculpa-me.
— Está um pouco, sim. — rimos. — Porém, no seu direito.
— De qualquer forma, desculpa, mãe.
— Meu amor. — mamãe me abraçou, tive que me inclinar um pouco, para o abraço, ficar mais confortável para ambos. — Vou fazer uma comida gostosa, enquanto toma banho. O que acha?
Eu amo muito essa mulher. Ela me consola, e me alimenta. Tem melhor coisa? Não.
— O que seria de mim, sem a senhora?
— Não se subestime. Você é um grande homem. — beijou minhas bochechas demoradamente, como fazia quando eu era criança.
Não sou deprimido o tempo todo. Eu sou feliz. Sou amado. Amo algumas pessoas. Tenho amigos. Um trabalho que gosto às vezes. E tenho um gato. Kennedy é o nome dele. Uma coisinha peluda, que deve está debaixo de algum móvel. É essa situação, em específico, que me tirou momentaneamente do eixo.
Beijei a testa da minha mãe, sussurrando um agradecimento, sair para o meu quarto. Abro as cortinas, revelando um belo fim de tarde em Portland. Amanhã já tenho que ir à empresa, meu pai estará lá. Nesse caso, sinto que sua presença, serve mais para um... "Não surte, Christian". Não faz bem o meu estilo, surtar e espernear.
Olhando do horizonte a minha frente, para as minhas mãos um pouco trêmulas, realmente não da para confiar se surtarei ou não, caso alguém me provoque. Talvez também, seja apenas uma neura minha, talvez ela não esteja lá, talvez ela nem lembre mais de mim. E talvez... Meu celular tocou. Sorrir ao ler o nome na tela.
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Amor com culpa (concluída)
Random2° LIVRO CONTEÚDO +16 🔞 CONCLUÍDO! Nossas dores não podem ser sanadas por uma mágica. Mas podemos aprender a conviver com elas, com o passar do tempo, e seguir em frente. Viver é sofrer, disse um poeta. Que pena que existam tantos poetas insensívei...