Capítulo 32: "Isso não é só um pesadelo"

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Pov: Sam

Depois de acalmar a Buru, eu separei algumas peças de roupas e fiz ela tomar um banho pra relaxar. Eu sabia que deixar ela sozinha em casa, nesse estado, não iria dar certo. E isso que ela nem sabia da S/n, imagina quando ela descobrir.
Eu estava sentada no sofá, assistindo um filme, quando recebi uma ligação do Felipe.

Sam: Oi chefe. Como está a S/n?

Felipe: Ela ainda não acordou. Samanta, a Vi acordou.

Sam: Sério!? Que bom! E como ela está?

Felipe: Ela está fora de perigo. O Gu está lá dentro com ela, mas ela perguntou por você e pela Buru.

Sam: Entendi. Escuta Felipe, eu não posso ir agora, a Buru não está bem, é melhor nós duas ficarmos em casa.

Felipe: Tudo bem, eu aviso a ela que vc não pôde vir.

Sam: Obrigada. Avise se tiver mais notícias dela, e da S/n.

Felipe: Tá bom Sam. Tchau.

Sam: Tchau.

Buru: Como assim a S/n?

Ai não, ela ouviu.

Sam: Buru, respira fundo e não surta.

Isso não parecia algo que eu falaria, mas eu não podia deixar a Buru ter outro ataque de pânico.

Buru: Vc falando isso?

Sam: É...

Buru: Fala logo o que aconteceu com a S/n!

Sam: Ela e o Pupu estavam junto com a Vi durante o acidente.

Ela se sentou ao meu lado. E respirou fundo.

Buru: Se tiver mais alguma notícia ruim pra me dar, fala logo.

Sam: Não tem mais nada. Fica tranquila.

Buru: Tranquila!?

Ela se levantou bruscamente do sofá e olhou brava para mim.

Buru: Como eu posso ficar tranquila com a Vi e a S/n no hospital!? Me diz Samanta.

Ok, agora ela não estava mais em pânico, ela estava revoltada. E eu até entendo. Ela não queria perder outra pessoa que ama.

Pov: Felipe

Eu estava no hospital, esperando por notícias da S/n. Eu não aguentava mais não ter notícias da minha filha, parecia que eu já estava a uma eternidade nesse hospital.

Bruna: Amor, acabaram de me ligar do hospital veterinário.

Felipe: E como o Pulga está?

Bruna: Ele vai ter que fazer uma cirurgia. Mas algum do nós dois vai ter que ir lá.

Minha filha não acorda, e meu cãozinho vai ter que fazer uma cirurgia. Eu não vou suportar se algum deles...

Bruna: Amor, vc quer ir?

Felipe: Eu vou. Me avisa se tiver notícias da nossa filha.

A Bruna não estava em condições de dirigir, por isso eu mesmo vou até lá. Eu dei um beijo na testa de minha esposa, e fui falar com o Bruno e a Mih.

Felipe: Bruno, Mirela.

Bruno: Fala.

Felipe: Eu vou ir lá ver o Pupu. Vcs poderiam cuidar da Bruna por mim?

Mirela: Claro Feh, pode ficar tranquilo.

Felipe: Obrigado Mirela.

Bruno: Qualquer coisa a gente te liga.

Felipe: Tá bom.

Eu me despedi deles, e fui até o hospital veterinário ver o Pulga.

Pov: Bruna

Depois que o Felipe saiu, uma médica veio falar comigo, o Bruno e a Mirela. Eu estava aflita, já fazia muito tempo que esperávamos por notícias de S/n, eu só espero que seja uma notícia boa...

Médica: São a família de S/n Gomes Neto?

Bruna: Sim. Como ela está?

Médica: Ela ainda está dormindo, e, infelizmente, não sabemos quando ela vai acordar, e SE ela vai acordar.

Eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo, só podia ser um pesadelo.

Mirela: Bruna? Bruna, diz alguma coisa.

Bruno: Eu acho melhor ela se sentar, eu vou pegar um copo de água pra ela.

Eu estava paralisada, isso não poderia estar acontecendo. Não, isso não é real. A minha menina está em casa, no quarto, dormindo, e logo eu vou acordar e ir vê-la...
Isso não é só um pesadelo. Infelizmente, aquilo tudo era real. Por quê?

Pov: Bruno

A Bruna perdeu o chão. Ela estava totalmente paralisada com o que tinha escutado, eu e Mirela tentávamos falar com ela, mas parecia que a mesma não escutava.
Então a Mirela ajudou a Bruna a se sentar, enquanto eu terminava de falar com a médica.

Médica: Ela bateu a cabeça muito forte, e, infelizmente, o dano foi grave. Nós tentamos de tudo, mas, agora, só o tempo nos dirá se ela vai se recuperar.

Bruno: Tá bom doutora, obrigado. Se tiver mais alguma notícia dela, nos avise, por favor.

Médica: Pode deixar. Ah, ela já pode receber visitas.

Bruno: Eu vou avisar a mãe dela.

Então a médica se afastou, e eu fui pegar um pouco de água pra levar para a Bruna.

Mirela: E então, amor? O que mais a médica disse?

Bruno: Ela disse que a S/a já pode receber visitas.

Eu poderia ter falado mais, mas a Bruna já estava muito abalada, e eu não queria piorar a situação.

Mirela: Certo...

Bruna: Eu quero vê-la.

Ela disse se levantando.

Bruno: Quer que eu te acompanhe.

Bruna: Não precisa Bru, obrigada.

Então a Bruna entrou pra ver a S/n, enquanto eu e a Mirela ficamos esperando do lado de fora.

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