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POV LIZZIE:

Não sei por quanto tempo, ficamos ali, dentro do carro, abraçados,  aproveitando o calor um do outro, enquanto eu ouvia o coração de Sebastian bater.
Só voltamos para a realidade quando o reboque apareceu e fomos obrigados a descermos  do carro e transferir as minhas malas para o carro do Sebastian.

Enquanto eu já começava a me aquecer dentro do carro, ele resolvia todos os detalhes com  o mecânico que levaria meu carro.

- Podemos buscar seu carro na manhã do dia 26, como é quase Natal, ele nao trabalhava amanha, nem dia 25- Sebastian me explicou,  entrando no carro e sentando no banco do motorista.

- Ótimo. - sorri.- pretendo voltar só depois do ano novo. Tenho bastante tempo para resolver tudo isso. - o encarei timidamente e parecia que ele havia entendido que eu não falava apenas do carro, mas sim da nossa relação.

- É  bom te ter aqui.- ele se aproximou de depositou um beijo em minha testa.- Vamos para casa, antes que congelemos  de vez.

Ele fez todo o caminho, segurando a minha mão esquerda no mais total silêncio.  Era como se estivéssemos  presos em nossa própria realidade  novamente,  como se nada tivesse mudado.

Ao entrar em casa, encontrei  minha mãe e Georgeta conversando na cozinha.  E eles sorriram ao me ver.

- Que bom te ver querida!- minha mãe me puxou para um abraço apertado.- Você está congelando. Da próxima vez, nada de dirigir na neve, fiquei muito preocupada.

- Sebastian deveria ter te aquecido.- Georgeta sugeriu  maliciosamente e pude ver Sebastian ficar corado. - onde está a educação que eu te dei?

- Ele foi uma otima companhia, Georgeta, não sei o que eu havia feito sem ele.- dei uma piscadinha para ela.- Um verdadeiro cavalheiro.  Você criou muito bem esse rapaz.

- As vezes, ele  consegue ser tão lerdo e idiota, que dá até vergonha.- Georgeta puxou Sebastian  para um abraço. - Mas eu o amo mesmo assim.

" Eu tambem", pensei.

- Sebastian, você me ajuda com as malas?- apontei para as escadas que davam para o segundo andar.

- É  assim que eles falam hoje em dia, que querem transar?- ouvi Georgeta cochichar baixinho com a minha mãe.

- Mulher, por Deus.- minha mãe revirou os olhos, segurando o riso. - Subam logo de uma vez e se Sebastian quiser tomar um banho, tem toalhas  limpas no banheiro do corredor.

Ele balançou a cabeça positivamente  e me seguiu, enquanto subíamos as escadas .

- Obrigada pela ajuda, de verdade.- eu disse enquanto me sentava em minha cama e retirava  meus sapatos. - se quiser tomar um banho quente.- apontei para o banheiro do meu quarto.- pode ficar a vontade.

Senti o colchão afundar quando Sebastian  sentou-se  ao meu lado. Nos encaramos e ele abriu o sorriso que eu tanto amava.

- Eu vou usar  banheiro do corredor e você usa o seu banheiro.- ele suspirou. - ande logo que precisamos terminar a montagem da árvore de Natal.- ele apertou as minhas bochechas e eu dei um selinho rápido  em seus lábios.

Suas bochechas estavam coradas e eu achei extremamente  adorável seu semblante tímido.

- Não comprei nada para você. - suspirei.- então considere esse selinho, como um presente de Natal.

Ele balançou a cabeça negativamente e segurou meu rosto de maneira delicada e me encarou de maneira profunda, como se pudesse ler a minha alma.

-A te avea aici este deja un mare cadou.- ele disse, seguido de um beijo em minha testa. - não se preocupe, dragoste.

Show de vizinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora