Capítulo 11

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Eu saí apressado do meu escritório e trombei com o Diego, já na saída

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Eu saí apressado do meu escritório e trombei com o Diego, já na saída. Eu havia prometido almoçar com a Coraline, mas não poderia. Eu tinha que encontrar a Cosette e depois, essa tal de Manoela. O problema era só que eu não tinha a menor ideia de para onde ir.

― É verdade que não se preveniu ao sair com aquela louca da Manoela? ― Diego perguntou furioso, segurando forte em meus ombros. ― Ela sai com todo mundo, cara. Você pode ter pegado uma doença!

Eu estava realmente atordoado.

Era muita informação para eu processar por segundo.

― Eu não fiz isso! ― eu disse, mesmo sem ter certeza e logo pensei que poderia sim, ser verdade, pois se o verdadeiro Lucas estava atordoado no dia do acidente, bem poderia ser por aquela gravidez indesejada. ― Eu tenho que resolver essas coisas.

― Eu vou com você, cara! ― Diego anunciou e fez um sinal para que a Isis cuidasse de tudo. ― Você definitivamente não está normal! ― O “meu” amigo bateu em meu ombro e nós começamos a sair do Bonatto. ― Tem certeza que não quer me contar nada do que está acontecendo? ― perguntou, quando já estávamos na privacidade do elevador.

― O que está acontecendo é que tem duas loucas no meu pé! ― eu gritei, me assustando ao ver como eu estava uma pilha de nervos.

― Isso é o que dá ser boa pinta e ter grana! ― Diego brincou, mas eu não ri. Fernanda estava correndo riscos. ― Então eu acho que você está certo: precisa se afastar da noitada, até colocar as coisas no lugar. E vê se quando voltar, arruma garotas mais normais!

Chegamos ao estacionamento e me lembrei de que não sabia dirigir e que teria que dar carona para uma pessoa que conhecia mais da “minha” vida do que eu.

― Se preferir ir no seu carro… ― eu disse, tentando fugir de dar mais explicações absurdas.

― Eu vou com você! ― ele disse, já sentindo raiva da minha pessoa. ― Eu busco a porra do carro depois, cara!

― O.K ― eu sinalizei e me preparei para mais uma sessão de tortura psicológica e perguntas infindáveis.

No momento em que me sentei no banco daquele Porsche maravilhoso, eu me lembrei de que a minha irmã merecia ao menos uma explicação, então não dei a partida e passei a buscar o meu celular, que estava em meu bolso.

― O que está fazendo? ― Diego perguntou, já todo largado no banco do carona.

― Estou procurando o celular para ligar para a Coraline ― eu expliquei. ― Eu havia combinado de almoçar com ela.

― Ah! ― ele exclamou e estalou a língua com desgosto. ― Como sempre a mimada da sua irmã… pode deixar que eu ligo para a Barbie morena!

― Não! ― eu brandi, com raiva. ― Você não vai ligar para a minha irmã.

― Por que não? ― Diego estava boquiaberto.

Verdade Invisível - A Chance Para Uma Nova Vida - (Finalista Wattys 2023)Onde histórias criam vida. Descubra agora