Capítulo IV.

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"No mesmo instante em que recebemos pedras em nosso caminho, flores estão sendo plantadas mais longe. Quem desiste não as vê."





De você eu não quero nada.

— Não adianta mentir para mim, Elizabeth— a irritação era evidente. — O que será que eu encontraria se, acidentalmente meus dedos escorregassem e tocassem o meio quente e pulsante entre as suas pernas?

O olhar escuro do Kim se moveu lentamente dos olhos expressivos de Elisa para as faces vermelhas e os lábios inchados, então para mais abaixo, onde os seios se exibiam cheios e firmes contra a blusa, os mamilos visíveis.

— Não encontraria nada, sabe por quê? Por que você não causa absolutamente nada em mim. — mentiu terrivelmente. — Pare de ser tão idiota e convencido!

Por que Elizabeth sabia muita bem que se Kim Taehyung a tocasse, ele a encontraria tão molhada quanto possível.

— Não é o que essa respiração descompensada está me dizendo. O que esse olhos suplicantes estão pedindo. Vai mesmo mentir assim, Elizabeth?

— Ah, vá...

A resposta zangada de Elisa ficou presa na garganta enquanto Taehyung, ainda a mantendo cativa, desfazia os botões da blusa, puxou a peça rendada do sutiã para baixo e admirou deliciosamente aqueles mamilos rosados, enquanto abaixava a cabeça e sugava um dos mamilos para o calor da boca, os lábios se fechando neles sem piedade.

Mesmo através do tecido da blusa e do sutiã, Taehyung sentiu o crescer e inchar enquanto sugava ainda mais.

Então começou a roçar sua ereção naquele lugar sensível, na junção das coxas, sentindo no mesmo instante sua reação aos movimentos rítmicos.

Taehyung se pressionou com mais força e depois com mais força ainda enquanto Elisa deixava escapar pequenos soluços e suspiros no compasso daquele ritmo erótico.

— O quê... o que você 'tá fazendo? — perguntou Elisa, desesperada.

Um gemido preso na garganta. Maldição! sabia exatamente o que aconteceria se não pusesse um fim aquilo naquele momento. No piso de um elevador, pelo amor de Deus!

Se ela e Taehyung fossem descobertos naquela situação, os escândalos provocados pelas irmãs se tornariam insignificantes!

Passou os dedos pelo cabelo escuro de Taehyung e o empurrou para longe de seus seios... pensaria depois como lidaria com a umidade reveladora na blusa. E com a pulsão molhada entre as coxas.

— Sai de cima de mim, Taehyung! — exigiu, olhando para ele furiosamente enquanto ele a fitava com olhos de pálpebras pesadas.

Estava tão furiosa consigo mesma como com Taehyung.

O que estava pensando?

Mas, é claro, pensar, admitiu com aborrecimento, não tinha nada a ver com o que estava acontecendo. Aquele homem foi seu amante á quatro anos e meio atrás. Um relacionamento que resultou em uma criança, seu precioso Lucca, seu garotinho.

— Sai. De. Cima. De. Mim!

— Prefere continuar em um lugar mais privado? Em uma cama? Encima da cômoda, ou dentro da piscina? Por que eu adoraria.

— Francamente, Taehyung, prefiro nunca mais vê-lo.

Taehyung lhe lançou um sorriu malicioso enquanto olhava para baixo, para onde ainda podia ver claramente a rigidez rosada do mamilo através dos tecidos molhados da blusa e do sutiã. Enquanto alguns botões estavam abertos.

ʜᴇɪʀ ᴏғ ᴛʜᴇ sᴇᴄʀᴇᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora