Capítulo VII.

590 44 12
                                    

"As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha."





Então diga que me quer, Elizabeth.


Taehyung saiu para a varanda e se aproximou dela, em pé contra a balaustrada, olhando para a beleza noturna do lago guarda.

Ou parecendo olhar a rigidez defensiva de seus ombros lhe dizia que estava plenamente ciente dele, parado diretamente atrás dela.

Por que o temia?

Ou a tensão era devida a outro motivo completamente diferente?

Taehyung deu um passo á frente, o corpo a frente, a centímetro do dela enquanto as mãos se estenderam de cada lado para descansarem levemente na balaustrada, mantendo-a presa no círculo de seus braços. Ele tinha mãos fortes e lindas. Como podia?

— Seu cabelo cheirava a flores e luz do sol — murmurou, enquanto inalava profundamente o perfume dela, o qual se misturava a um leve cheiro almiscarado de sensualidade. — Com uma selvageria inexplicável. A mesma que usou quando sentou em mim e me levou a loucura com os seus movimentos, Elisa.

— Acho que o cheiro que sente é das flores das jardineiras do lado de fora da varanda — a garganta dela se moveu convulsivamente antes que respondesse. — Pare de falar sobre o passado. Não é uma boa lembrança.

Porquê Elizabeth insistia em mentir? Ele sabia mais do que ninguém, que Elisa ficou fascinada na forma como ele metia e movimentava os quadris, enquanto beijava seus lábios.

— É mesmo? Hmm, os gemidos que você dava me mostravam outra coisa naquela noite – o Kim riu suavemente. — Me permita um pouco de licença poética sobre você, Elisa. Você gostava tanto.

Cada parte do corpo de Elisa formigava, consciente de cada parte do corpo de Taehyung. Do seu hálito quente contra o pescoço nu. O poderoso calor do corpo dele, quando se aproximou ainda mais. Da rigidez de sua excitação quando se pressionou intimamente contra as suas nádegas.

— O quê pensa que está fazendo, Taehyung? — arqueou o pescoço quando sentiu a língua tocar descaradamente a pele arrepiada do pescoço. — Quem você é para me tocar assim?

— Demonstrando uma daquelas compensações, você lembra? — murmurou, enquanto mordiscava o lóbulo da orelha. — Ou você acredita mesmo que o fogo entre nós dois já não existe mais?

Elisa teve diversos encontros nos últimos três anos, até mesmo gostava bastante de alguns daqueles homens para repetir o encontro uma segunda e terceira vezes. Mas nenhum deles jamais a fez querer arrancar as roupas e se oferecer a ele como Taehyung fazia, tanto no elevador como agora de novo.

— Se pensa que me tocar assim irá me fazer ceder, você está totalmente enganado. Não vou me casa com você, Taehyung.

— Não? — as mãos dele subiram e agarraram os seios, a ponta suave dos polegares acariciando de leve os mamilos enrijecidos. — Tudo entre nós dois é tão gostoso, Elisa... por que resiste tanto?

— Por que eu... — Elisa arquejou quando o calor desceu dos seios para o meio das coxas. — Eu...

— Não se lembra de como era as coisas entre nós, Elisa? — roçou a ereção contra sua bunda. — De como não conseguiámos ter o bastante um do outro naquela noite? — Aumentou os apertos nos seios sensíveis e continuo a passar a língua por toda a pele deliciosa — De como sequer me deixava sair da cama para pegar uma camisinha? — Ele riu enquanto sussurrava suas doces palavras — Agora entendo como Lucca foi concebido.

ʜᴇɪʀ ᴏғ ᴛʜᴇ sᴇᴄʀᴇᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora