Capítulo XI.

515 41 6
                                    

"É tão impossível abanar o fogo com neve quanto extinguir o fogo do amor com palavras." 

Contém descrição sexual! 🔞





Mudança de planos.

— Isso foi tão divertido! — Elisa riu, o rosto brilhando enquanto olhava para Taehyung duas horas mais tarde, quando levaram as motos de volta ao celeiro abaixo da vila. — Não me lembro da última vez em que pude fazer isso.

Taehyung reconheceu que realmente foi divertido andar de moto pela propriedade. Tinha sido bom sentir o vento nos cabelos e o calor do sol no rosto.

Taehyung trabalhava vinte horas por dia, porque além de seus pais já envelhecidos, não tinha mais ninguém ou nada em sua vida nos últimos anos. Mas isso não era mais verdade, agora que sabia que tinha um filho e... consequentemente uma mulher.

Assim como estava determinado a tornar Elizabeth Balfour sua esposa o mais depressa possível. Para beijar e tocar sempre que quisesse...

Tendo decidido no dia anterior que aquilo apenas confundia a questão, Taehyung quase enlouqueceu de desejo de fazer tudo aquilo aquela tarde, enquanto observava Elisa.

A forma como as coxas grossas abraçavam os dois lados do assento da moto. O monte cremoso dos seios firmes e soltos, visíveis acima do decote baixo do top. O cheiro delicioso que ela emanava. Tudo aquilo era prazeroso demais para o seu autocontrole.

— Taehyung? — chamou Elisa, quando ele continuou em silêncio. Virou-se para ela.

— Desculpe, me distrair enquanto estava pensando em outras coisas. Nada importante.

— Acho que vou nadar um pouco, se não há nada que você prefira fazer. — A intensidade do olhar dele passou pelo corpo dela, lentamente, e parou na curva do seios.

— Hmm, é?... O que você tinha em mente? — perguntou, rouco.

Elisa ficou ligeiramente nervosa com o calor que viu nos olhos de Taehyung. Olhos profundo e escuros, nos quais poderia se afogar se continuasse a olhar para ele. Assim, desviou os olhos para um ponto sobre seu ombro esquerdo.

— Pensei que talvez... — molhou os lábios, subitamente seco — Pensei em nos refrescarmos na piscina, mas você deve ficar ocupado com administração de todo o vinhedo. Tenho certeza de que ele não se administra sozinho.

— Não, mas tenho um administrador que faz isso. Tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar cuidando do vinhedo o tempo todo, Elisa.

Elisa... por que quando ele a chamava assim alguma coisa acendia nela? Como se fosse exatamente assim que ele devia chamar ela.

— Ah... — De repente, Elisa ficou muito consciente de como estava sozinhos no frescor do celeiro sombrio e o tremor que lhe percorreu a espinha foi devido mais ao calor do olhar do Kim do que ao frio. — Então...

— Então... Está com frio?

— Não, não estou — ficou constrangida com a própria veemência. — Eu... bem, talvez um pouco. Mas não se preocupe.

Era tão silencioso ali... calmo e privativo. Elisa duvidava que alguém tivesse motivos para ir ali aquela hora do dia. E aquilo foi estranhamente reconfortante.

ʜᴇɪʀ ᴏғ ᴛʜᴇ sᴇᴄʀᴇᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora