17. Sobre os fogos de artifício

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o último prompt que é fogos de artifício e acrescentei na one sobre uma possível next generation de one piece!
e o choro é livre para todos kkkkkkk
tenham uma boa leitura!


— Luna, você vem ou não?! Anda, anda, anda! — o esverdeado pulou do navio recebendo várias reclamações de Banchina.

A garota de cabelos negros suspirou e olhou para o Log Pose no seu pulso. O seu navio tinha atracado numa ilha pequena e pelo o que soube, tinham festivais de fogos de artifício. E aquela terra seria o lugar onde seria o reencontro com seus pais. Engoliu seco. Será que eles estavam preparados? Achava que sim, mas no fundo dizia que não. Nenhum dos três estavam. Se os dois estavam ali, significava que toda a sua família também estava lá. Não queria lágrimas, apenas sorrisos.

— O que tanto pensa? — Zack perguntou-lhe , encarando um pouco curioso apesar da sua típica carranca.

O espadachim clandestino de East Blue era pouco gentil e na maioria das vezes grosseiro. Ele sabia muito ler as pessoas. Parecia que desde o começo sabia que tinha uma coisa errada desde que colocou os pés naquele navio. Enganou a tripulação duas vezes para que eles não pudessem se machucar. A primeira era para salvar a vida da sua mãe adotiva de um homem corrupto que comandava a vila de uma maneira suja e brutal. A segunda foi o que mais sobrecarrega a sua mente e o corpo.

É como se sentisse todo o ódio da humanidade só por ser a filha do Rei dos Piratas. Ela escolheu a vida dos companheiros em troca da sua. O resultado foi inevitável: declararam uma guerra ao governo mundial na Terra Santa, onde foi escrava e criou medo daqueles que queriam sua morte e de todas as pessoas que criou laços ao longo do tempo, sejam pequenos ou grandes. Ela estaria no fundo do poço se não fosse por eles. E começou a sorrir de verdade. Estava livre e aquela leveza toda deu a oportunidade de fazer uma tatuagem no seu ombro esquerdo que era uma bússola.

— Não estou pensando em nada. — deu de ombros. — Acho que não dormi direito ontem. Só isso mesmo.

Entrou no seu quarto e tomou um banho rápido. Pôs apenas uma blusa de mangas curtas rosa claro com detalhes azuis, uma bermuda, um casaco de lã roxa e um tênis comum. Saiu do navio tentando se desviar na multidão e por sorte encontrou Banchina numa vitrine de roupas. Desde a primeira vez que se viram, soube que a morena sempre quis realizar o seu sonho de ser a melhor artilheira do mundo e superar o seu pai, no caso seu tio Usopp. Apesar de ser uma garota tímida, também tinha uma determinação e um coração valente. Afinal, as duas eram as únicas tripulantes como garotas no navio.

Não se interessou por nenhuma roupa. Moda nunca foi algo que chamou sua atenção, mas de vez em quando comprava umas roupas outra aqui e outra ali. A maioria era blusa de mangas compridas, bermudas e calças e muitos casacos.

— Por que sempre compra roupas de frio? Ainda é verão.

— Não gosto de roupas extravagantes, Banchi... — respondeu com um sorriso mínimo nos lábios.

Foi o que disse a ela quando foi uma semana depois do ocorrido na Terra Santa.

Suspirou e se sentou numa lanchonete que funcionava 24 horas e com o dinheiro que tinha em seu bolso, comprou apenas um pedaço de torta de morango e um suco de laranja. Olhou os amigos que estavam conversando com os moradores. Zack estava entretido na bebida, Sora, o cozinheiro do navio estava conversando educadamente com duas mulheres. Soubera um pouco do passado dele que era apenas o filho de uma mulher que morava num cabaré e quando chegou na adolescência conseguiu emprego como cozinheiro em alto-mar, ganhando dinheiro o bastante para tirá-la daquele lugar sujo e traiçoeiro para morarem num cubículo que tinha no navio.

SOBRE PIRATAS, TESOUROS E LARANJAS ➜ lunamiOnde histórias criam vida. Descubra agora