9. Sobre os sentimentos do espadachim e da navegadora, parte um

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Assim que todos foram dormir, Nami ficou de vigia naquela noite

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Assim que todos foram dormir, Nami ficou de vigia naquela noite. 

O mar do Novo Mundo estava super tranquilo, o que era um alívio para a ruiva. Se enrolou na manta que trouxera e por incrível que pareça, se sentou calmamente na proa do Sunny Go. A noite em si estava cheia de estrelas e trazendo uma Lua Cheia que era capaz de iluminar todo o navio. 

Logo, sua mente foi tomada por pensamentos impossíveis. Durante aqueles dois anos se aperfeiçoando para se protegerem sempre estava marcada em sua memória. A saudade por seu capitão ainda perdurava e queria aproveitar cada momento para ver aquele sorriso que tanto gostava… Amava… 

Às vezes, se questionava sobre sua vida sem Luffy. Ela estaria com a vida por um fio, lutando pela sua liberdade e com certeza quebrando várias coisas de vidro pela sua casa em Cocoyashi. 

Se repetisse todo o processo de roubar 100 milhões ia jogar sua vida pelo ralo. Ia se machucar, se cortar, ter um psicológico totalmente quebrado e não acreditar em felicidade. E Bellemere não ia encontrar a paz que tanto precisava. 

O frio arrepiou sua espinha. 

Ela preparou um chá de camomila para se acalmar. Quando terminou de beber o líquido refrescante, lavou a xícara e guardou no armário. Ela se sentou no gramado ao invés da proa e sentiu o sono lhe abraçando com força. 

… 

Quando acordou, ela estava na sua cama em seu quarto. Um dos meninos tinha lhe trazido ali. Robin não estava lá então significava que acordou tarde naquela manhã. Antes de sair do seu quarto, tomou um belo banho e vestiu um vestido branco que ia até os joelhos com mangas curtas e suas sandálias. O vento bateu em seus cabelos longos junto com um sorriso que brotou em seus lábios. Por incrível que pareça, o bando tinha atracado numa ilha grande e onde dava para ver uma cidade. 

Poucos metros longe de si, estava Luffy brincando com Chopper na areia. Sempre agindo com uma criança sorridente… 

Entrou na cozinha sendo recebida por corações e cantadas toscas de Sanji. Apenas comeu sua preciosa refeição em paz, ignorando completamente o cozinheiro. Após terminar, o cozinheiro rapidamente pegou as louças para lavá-las e guardá-las em seus devidos lugares. Aproveitou aquela brecha para ir até a sua querida plantação de laranja e regá-las com todo amor possível. No auge de seus 23 anos, os lindos cabelos ruivos estavam mais volumosos do que nunca e o corpo cada vez mais esbelto Com certeza, os elogios depravados de Sanji eram muito mais grudentos. 

SOBRE PIRATAS, TESOUROS E LARANJAS ➜ lunamiOnde histórias criam vida. Descubra agora