A Luz e a Escuridão

~Capítulo 11~

    Eu convoquei o conselho, todas as autoridades da luz pra que começássemos logo com isso. Eu estava na sala de reuniões tentando pensar em como isso seria analisando os mapas do mundo mortal e do mundo imortal. Tentando procurar um lugar que fosse seguro pra isso e que não afetasse os mortais. 

(Changbin): Mandou nos chamar?

—Sim... 

(Félix): O que lhe aflige?

(Chan): O de sempre.

—Não temos outra escolha se não a guerra. Precisamos nos preparar.

(Changbin): Achei que não ouviria isso nessa era. —Diz surpreso.

—Eu esperava que não ouvisse. Mas... já passamos os limites, os mortais estão sofrendo, estão divididos e indefesos sem ninguém que lute por eles. Á essa altura, creio que ambos os lados precisem se preparar, o Minho já sabe sobre a Amy, e com certeza não vai facilitar isso.

(Félix): Então como quer fazer isso?

—De forma que acabe logo, e que não afete mais os inocentes.

(Chan): Tem ideia de como pode ser isso? 

(Seungmin): Foi pra isso que ela nos chamou aqui. —Diz entrando na sala vindo até nós.

—Sim.

(Seungmin): Então... Sabemos que o castelo de Asgan é o foco da escuridão dos mundos, o Minho reina lá através de Calen, então os reinos não demorarão pra entrar em guerra uns contra os outros. Como já tentamos negociar formas de paz com o reino das trevas, e o Minho não aceitou, vamos pela segunda e agora única saída, a guerra entre luz e trevas. Primeiro a declaração da guerra, nosso primeiro passo.

(Chan): Uma carta? Ou apenas um anúncio?

—Uma carta, será mais direto.

(Changbin): Tudo bem. Vamos preparar as tropas.

(Félix): Sim.

      Eles saíram e eu voltei meu olhar para os mapas.

(Chan): Sabe que não terá como parar depois de iniciada a guerra certo?

—Sei.

(Chan): Um dos lados sempre se machuca.

—Bom... nada que não consigamos curar certo?

(Chan): Estou com você pro que decidir.

—Não sabe o quanto isso importa pra mim, realmente não saberia o que fazer sem você aqui. —Digo olhando para ele.

(Chan): Tudo bem, precisa de ajuda em algo mais?

—Ainda não sei onde seria melhor.

(Chan): Que tal o campo?

—É uma boa ideia, eu consigo curar a terra depois.

(Chan): Resolvido, agora... a senhorita precisa comer algo.