~Capítulo 10~

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(Amy): Entendo.

    Senti um arrepio quando a lua apareceu, eles já estavam ali.

—Não se assuste, isso faz parte do treinamento e se não conseguir eu posso acabar com eles.

(Amy): Eu entendo que agora não é uma boa hora pra perguntas, mas... O que eles são exatamente?

—Seres de pura escuridão e maldade, ansiando por sangue mortal. Estão dispostos a acabar com cada ser existente para cessar sua fome.

(Amy): E como eu vou lutar contra eles?

—Lembre-se do que eu lhe disse, o protótipo pode fazer tudo sozinho, mas mesmo assim não deve permitir... deve controlá-lo e usá-lo para defesa e ataque contra eles. É como uma espada, só que mais forte e poderoso.

(Amy): Tudo bem, vou tentar.

    Fomos correndo até o vilarejo onde iriam atacar, logo o brilho vermelho do protótipo começou a clarear o caminho por onde a garota passava ele estava ativo. Não demorou pra que eles vissem o brilho e viessem contra nós, mesmo estando notávelmente assustada, Amy não recuou nem por um momento, lutamos até que sol chegasse e então o protótipo descansou.

(Amy): Todas as luas serão assim?

—Creio que sim. Mas quando não quiser mais ou se sentir exausta, podemos encontrar outro ser como você pra que tenha paz.

(Amy): Não sei como expressar minha gratidão por terem escolhido a mim.

—Também sou grata por ter aceitado.

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    Eu voltei pra casa... estava cansada, assim que entrei pelas grandes portas senti ele me abraçar.

(Chan): Eu sei que não vai mudar de ideia... e que será em vão dizer que não concordo com isso. Mas não posso ficar contra você e sabe disso, de qualquer forma, mesmo que pudesse não conseguiria, e se conseguisse não gostaria.

—Tudo bem.

(Chan): Está bem? Não se machucou?

—Nenhum machucado que já não houvesse quando saí. Como se sente?

(Chan): Ainda preocupado. Mas o tempo já nos falta, e como não temos outra forma...

—Precisamos começar logo a organizar isso, sei que a guerra é algo extremo, mas não temos outro caminho.

(Chan): Entendo.

     Passamos o dia pensando em como começar isso, não tinha como garantir que ficaríamos seguros, nem havia nenhuma forma de ter certeza de que ninguém se machucaria... É uma guerra, sempre perdemos algo. Precisávamos proteger os planos e ter a certeza de que o Minho jamais saberia sobre o que estávamos discutindo.

A Luz e a EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora