Com suas cavalgadas longas não demoramos para estar dentro da floresta, logo o cheiro de terra fresca já se fazia presente, eu desci e ele deitou sobre a grama me fazendo sentar ao lado dele, por mais que eu ainda ouvisse tudo ao meu redor, me sentia em paz ali. Os pássaros cantavam harmoniosamente enquanto eu trançava a crina de Celegorm e a brisa do vento afagava os meus cabelos.
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O sol já estava quase se encontrando com o horizonte então resolvi voltar, depois de um dia inteiro fora eu sentia uma sensação um pouco estranha. Voltamos e eu deixei Celegorm no curral e o alimentei, depois me direcionei ao palácio.
(Chan): Aonde foi?
—Para a floresta.
(Chan): Passou todo esse tempo lá?
—Sim, perdi algo importante?
(Chan): Sabe que não. Ainda não temos nenhum sinal e já estamos prontos, podemos começar quando desejar.
—Tudo bem, podemos iniciar logo mais... Mas sabe, desde que voltei da floresta sinto algo estranho.
(Chan): Consegue descrever?
—Talvez consiga, é como algo que me preocupa, mas não sei o que é.
(Chan): Deve ser sua preocupação sobre esta guerra e como tudo correrá.
—É provável que sim.
(Chan): Bem, então acha que deveríamos iniciar amanhã?
—Sim... Claro.
(Chan): Então que assim seja, ah... O jantar está servido.
—Tudo bem, vamos então?
(Chan): Sim.
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Depois do jantar a mesa foi recolhida e eu fui para a biblioteca, lembrei-me de algo que a Amy havia me perguntado sobre o protótipo e decidi que procuraria uma resposta, talvez nossos ancestrais tivessem nos deixado algo que nos orientasse quanto á ele. Enquanto procurava pelas antigas escrituras ouvi o soar de uma trombeta, mas não parecia ser das nossas. Andei em passos largos até a janela e logo vi o exército do Minho se aproximando, estava iniciada a guerra enfim.
(Chan): O que faremos? —Diz entrando na biblioteca.
—Disse que estão prontos, então lutaremos. Acho que era isto que sentia.
(Chan): Vou avisá-los, precisa de ajuda em algo?
—Não...
Fui até o mesmo o abraçando, eu não sabia o que esta batalha nos tiraria, mas com toda a certeza eu preferia ir á perder um deles.
(Chan): Não se preocupe, logo tudo estará bem novamente... De alguma forma, em algum lugar as coisas irão bem.
—Está certo... Mais uma vez.
(Chan): Obrigado, agora precisamos ir.
—Tudo bem.
Nos afastei e então nós saímos, eu me arrumei e voltei ao curral peguei uma das celas douradas e fui até Celegorm, eu normalmente evitaria celas, mas não deixaria que a armadura o machucasse e a cela o protegeria disto.
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A Luz e a Escuridão
FanfictionEntre conceitos totalmente contrários, talvez nunca haja harmonia. Mas mesmo assim, nem tudo é totalmente uma coisa apenas, é precisa que haja escuridão para que haja a luz.