~Capítulo 16~

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    Com suas cavalgadas longas não demoramos para estar dentro da floresta, logo o cheiro de terra fresca já se fazia presente, eu desci e ele deitou sobre a grama me fazendo sentar ao lado dele, por mais que eu ainda ouvisse tudo ao meu redor, me sentia em paz ali. Os pássaros cantavam harmoniosamente enquanto eu trançava a crina de Celegorm e a brisa do vento afagava os meus cabelos.

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    O sol já estava quase se encontrando com o horizonte então resolvi voltar, depois de um dia inteiro fora eu sentia uma sensação um pouco estranha. Voltamos e eu deixei Celegorm no curral e o alimentei, depois me direcionei ao palácio.

(Chan): Aonde foi?

—Para a floresta.

(Chan): Passou todo esse tempo lá?

—Sim, perdi algo importante?

(Chan): Sabe que não. Ainda não temos nenhum sinal e já estamos prontos, podemos começar quando desejar.

—Tudo bem, podemos iniciar logo mais... Mas sabe, desde que voltei da floresta sinto algo estranho.

(Chan): Consegue descrever?

—Talvez consiga, é como algo que me preocupa, mas não sei o que é.

(Chan): Deve ser sua preocupação sobre esta guerra e como tudo correrá.

—É provável que sim.

(Chan): Bem, então acha que deveríamos iniciar amanhã?

—Sim... Claro.

(Chan): Então que assim seja, ah... O jantar está servido.

—Tudo bem, vamos então?

(Chan): Sim.

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    Depois do jantar a mesa foi recolhida e eu fui para a biblioteca, lembrei-me de algo que a Amy havia me perguntado sobre o protótipo e decidi que procuraria uma resposta, talvez nossos ancestrais tivessem nos deixado algo que nos orientasse quanto á ele. Enquanto procurava pelas antigas escrituras ouvi o soar de uma trombeta, mas não parecia ser das nossas. Andei em passos largos até a janela e logo vi o exército do Minho se aproximando, estava iniciada a guerra enfim.

(Chan): O que faremos? —Diz entrando na biblioteca.

—Disse que estão prontos, então lutaremos. Acho que era isto que sentia.

(Chan): Vou avisá-los, precisa de ajuda em algo?

—Não...

     Fui até o mesmo o abraçando, eu não sabia o que esta batalha nos tiraria, mas com toda a certeza eu preferia ir á perder um deles.

(Chan): Não se preocupe, logo tudo estará bem novamente... De alguma forma, em algum lugar as coisas irão bem.

—Está certo... Mais uma vez.

(Chan): Obrigado, agora precisamos ir.

—Tudo bem.

    Nos afastei e então nós saímos, eu me arrumei e voltei ao curral peguei uma das celas douradas e fui até Celegorm, eu normalmente evitaria celas, mas não deixaria que a armadura o machucasse e a cela o protegeria disto.

A Luz e a EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora