~Capítulo 14~

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—Como pode saber?

(S/N): Se eles não se importam com o sofrimento á sua volta, também não tomam lição com a vida que se foi. Eu sei que pode haver esperança, a Amy prova isso... Ela faria de tudo para salvar a vida, mesmo que algum dia ela lutasse contra Callen, ela escolheria a vida dele ao invés da própria.

—Mesmo que seja verdade, acha que uma vida, uma única vida poderia mudar algo em um mundo enfermo?

(S/N): Eu sei que parece absurda a ideia, sei que parece ser impensável, ou impossível. Mas acredito que sim, se ela realmente acredita que vale a pena seguir o bem, então... Creio que ela pode ser então, a única, capaz.

—Que tal provarmos isto? A Amy, contra o Callen.

(S/N): A guerra não vai envolver os mortais.

—Ah, eu devia imaginar. Eles são frágeis demais aos seus olhos certo?

(S/N): Eles já passaram por sofrimento demais.

—E mereciam muito mais.

(S/N): Não é assim que tudo funciona.

—Isso, essa proteção que dá a eles, é porque uma parte sua é como eles.

(S/N): Pode ser, mas é por esta razão que eu tenho certeza do que falo. Eles podem cair, podem errar, eles podem viver os montes e vales que a vida oferece... Mas isso não faz deles fracos, eles não se deixam vencer se lutam por algo que realmente lhes importa, eles não são perfeitos mas nós também não somos. Eu errei muito durante a minha vida, talvez seja mesmo por mim, mas... Isso não seria suficiente para me condenar.

—Se o erro é confiar neles, pode de certo condená-la.

(S/N): Não há como mudarmos de pensamentos sobre eles, quanto á isso sempre seremos opostos.

—Creio que sim. Mas tenha em mente que não era este o meu desejo.

    Eu voltei para o castelo a deixando, talvez estivesse certa, seremos sempre opostos.

~S/N P.O.V.~

(Chan): Está tudo bem? —Diz entrando no quarto. —Outro pesadelo?

—Não... Nunca foram pesadelos, ele sempre esteve aqui.

(Chan): Discutiram novamente.

—Ele não vai mudar sua forma de olhar os mortais, e eu também não o farei.

(Chan): Então ainda estamos em guerra.

—Vamos iniciar logo isto... Adiar apenas causará mais sofrimento... os titãs... a Amy... Preciso ir Chan.

(Chan): Vá.

   Não demorei pra que estivesse vendo ela lutar contra eles sem dificuldades aparentes, ela aprendia de forma rápida sobre os ataques e o controle.

—Perdoe-me.

(Amy): Tudo bem... Depois que me acostumei não parece mais tão complicado.

—Então talvez não precise mais de mim.

(Amy): Também não é assim, é bom ter alguém que fique comigo. Assim não me sinto sozinha contra todos eles.

—Então... posso lhe ajudar?

(Amy): Se é o que deseja, eu adoraria.

    Fiz um movimento com minhas mãos e logo já empunhava minha espada, e golpe após golpe, e seus corpos iam ao chão, não demoraria muito mais para que o sol nascesse, e os corpos já não estivessem mais ali forrando o chão.

A Luz e a EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora