03.

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POV CARDOSO

fui em direção a minha cadeira atrás da minha mesa, acender outro beck, ja é o terceiro no dia e nem são meio dia ainda. essa droga ainda vai me matar mesmo. escuto alguém bater na porta

-entra.

-chefe? tu vai comparecer na reunião- disse Gabriel. um dos meus braços direito aqui no estados unidos

- caralho brother, tem essa reunião ainda- bufei olhando pro chão com meu copo na mão e a erva na minha frente. soltei os dois encima de mesa e coloquei a mão na cara. é por essas e outras que sinto falta de comandar o morro, gosto de ser deusa aqui? adoro, me sinto foda, mas saudade do salceiro do meu pais rj.- que horas é essa porra mesmo?- disse olhando pro gabriel com os olhos apertado, era a brisa errada chegando pra me surrar 

- as 14hrs!- disse com a mão pra trás.

-são meio dia agora né?- falei olhando pro relogio da parede.- bom, vou ter que ir né, são minhas obrigações- gabriel tossiu rindo e vi que ele queria falar alguma coisa- qual foi doidão?- levantei a sobrancelha 

- se a senhora- interrompi- gabriel, quantas vezes vou ter que te falar , tu pode me chamar de você, viaja não fiote- se senh..você nao se importar e eu te dar uma animada, após a reunião podemos ir na boate nova que abriu ontem- apontei pra ele balançando o dedo e ele deu um sorrinho- feito. acendi o beck e ofereci. ele sentou e aceitou. bebemos  e eu fui pra tal reunião que era com aqueles japoneses fudido, bando de chinguilingue pastel de flango.

tomei um banho, na boca mesmo, tava afim de ir pra casa não, ainda mais que poderia encontra mais uma das putinha que comi la, essa mina é maluca tio. me arrumei, passei meu perfume, coloquei uma roupa social. (gostava de usar? não. mas é mafia, não é igual brasil, mesmo usando roupa de traficante mesmo na boca, fazia da boca uma biqueira brasileira mesmo, foda-se sou dona dessa porra)

entrei no meu carro, ninguem dirigia pra mim, odiava ter segurança, brasil tem essas porra nao fi, sei me cuidar. cheguei la, todo mundo me cumprimentou. meus cria ja estavam la, e como sempre foi a mesma palhaçada, negocios, drogas, armamentos, policia, politica. trafico do brasil pra ca, daqui pro brasil. claro, sempre mandei droga da boa pra minha irmã sustentar a boca. mas quem nao pagava eu ia la cobrar pessoalmente. tem vezes que eu peço a deus pra ter mil pessoas devendo no brasil só pra fugir desse google tradutor maluquisse. fiquei fumando cigarro enquanto a reunião rolava, e bebendo.

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