THE BOSS.

05.

POV CARDOSO

entediada . nada mais me definia nesse momento. acabei de chegar em casa, fui na tal boate que um dos meus aliados me recomendou. nada demais, nada fora do normal. mulheres. bebida. droga. varias mulheres dando encima de mim, obviamente, a chefe chega no lugar a xota piscar. tudo puta. sinto saudade do meu morro, saudade de quando eu só me preocupava com invasão de facção e com os cuzão que me devia. sinto falta de uma baile com o som estralando no ultimo, as tias na laje vendo o baile acontecer. o calor dos brasileiros é outra fita. saudades meu rio de Janeiro, Saudade. as vezes mato essa saudade quando ligo pra daniela pra saber como estão as coisas lá, ow ta de tiração não é porque virei mafiosa que deixei de ser cria de favela mané.

pego meu celular, minha caixinha de som, e coloco um funk no ultimo e vou tomar um banho. eu amo estar na minha casa, aqui eu me sinto um pouco do brasil instalado. minhas raizes ainda estão intacta. minha musica é interrompida por uma ligação de video. pego meu celular que esta na pia do banheiro e assim que vejo que é a daniela, atendo ja rindo

CHAMADA DE VIDEO ON-

-Caralho tu nao morre mais fudida- ela me mostra o dedo do meio e ri junto comigo

- fala ai "cardoso", ta chique ein, esqueceu do seu nome aqui no morro é fudida?- jamais esqueceria do nome que eu era conhecida no meu morro. LC.- jamais japonesa vagabunda.

- eai, como estão as coisas no meu morro?- perguntei colocando o celular apoiado na pia enquanto me arrumava no espelho a minha frente. secando meu cabelo com a toalha e de top e short.

- ta bem. e pelo visto tu ta em forma, pelo menos não ta se enchendo de MCdonalds- daniela falando com a mão no rosto

daniela tinha vergonha de me ver sem camiseta porque ela sabia que eu era interssexual , pra ela eu era um homem, sapatão da porra.

- sapatão é você laryssa- disse rindo

- acho que meu pensamento gritou foi mal. mas e voce e a kauana como estão?- disse andando pela minha casa.

- estamos bem, inclusive liguei pra avisar que voce vai ser madrinha do meu pivete- daniela falou com um sorrisão no rosto.

-ué tu nao é sapatão? nem rola tu tem daniela, qq tu fez? ela deu pra outro?.

-toma no teu cu LC, inseminação, nao to no corre atoa nao. sempre quis ser mãe. tu ta ligada vacilona.

- to ligada, mas ai, quando o cria nascer, broto no brasil. to entediada nessa porra aqui, nao é o mesmo furdunço. assim que eu avisar que vou pro brasil, tu tem obrigação de arranjar um baile nessa porra ein, vacila nao filha da puta. to maluca pra comer uma brasileira, essas gringa sabe nem gemer direito 

- credo, ainda bem que tenho minha brasileirinha gostosa.- disse passando a mão na boca 

- deixa de ser safada daniela. 

- mas ai, nada te anima ai não?, brota pra ca, gerencia aqui. BROTA BROTA.- disse cruzado os braços

-nem da cria, esse mês não. chegaram uns intercambistas essa semana na faculdade, tenho que fazer meu corre, sou mafia mas sou morro ainda, vender minhas parada- deitei na cama 

- manda uns negocio bão pra mim ai faz favor. - daniela disse acedendo um beck na minha frente

- tem respeito não cuzona?

- a qual foi. até parece que nunca me viu acendendo um beck na tua frente. viaja nao LC

- podepah vou mandar umas parada braba pra tu. me manda escrito depois que falo com os cria aqui. unica coisa que me anima essa semana é que final de semana vou brotar la naquelas festa de faculdade.

- se liga, tu nao disse que queria comer uma brasileira, sempre vai umas daqui pra ai, é só reparar, tu reconhece uma brasileira pela bunda HAHAHAHAHAH.

daniela era uma fudida mas ela tinha razão. trocamos mais algumas ideia e eu desliguei, virei pro lado e dormir, amanha vai ser corrido, preciso estar descansada, vou te que ir atrás das drogas boa pra vender pra esses fudido intercambista.