09.

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Uma hora já se passou e ainda não há sinal de Jimin em lugar nenhum.

Eu sei que a equipe de marketing do Sr. Kim está aqui, falando com investidores, mas até agora não o encontrei em lugar nenhum... Ele não deveria estar aqui?

Se Taehyung tiver algo a ver com isso, vou matar e cortar ele em pedaços. Olho em volta, a multidão que enche o salão principal, e vejo as mesmas pessoas que vi na reunião da empresa ontem, menos ele.

Estressada, pego minha terceira taça de champanhe de um garçom que passa por mim. Viro o líquido rosado e borbulhante de uma só vez, na tentativa de manter a calma.

Sr. Ming, um dos principais investidores da empresa e Taehyung estão conversando demais. Acho que minha cabeça pode explodir a qualquer momento.

Sr. Ming, pelo amor de Deus vai embora...

- Foi um prazer falar com você também, Sr. Ming. - Taehyung diz, apertando sua mão com firmeza.

Falso.

Tento tomar outro gole da minha bebida, mas a mão de Taehyung aperta meu quadril, um sinal para que eu pare. Esqueci que seu braço estava em volta da minha cintura o tempo todo. Eu sou praticamente uma marionete, com ele controlando cada passo ou movimento que faço.

- Prazer em ver você também, linda.

Eca.

Sr. Han diz enquanto aperta minha mão, enquanto forço um sorriso largo. Assim que ele nos vira as costas, nós dois soltamos um suspiro de alívio.

- Será que dá pra você parar de beber?

- Não, obrigada. Já é um porre ter que ficar ao seu lado.

Taehyung me olha de cima abaixo enquanto eu propositalmente bebo o resto do champanhe na mão.

- Você vai acabar ficando bêbada...

A voz dele soa baixo e mortal.

- E daí? não posso beber? Até isso você quer controlar em mim?

Acabo falando um pouco alto demais, o que atrai os olhares de pessoas que estavam por perto, conversando. Discretamente, ele puxa meu braço.

- O que há de errado com você? Você tem problemas por acaso?

Ele me fala, com raiva e meio confuso.

- Blá blá blá... Você calado é perfeito.

Agora estamos parados, claramente fulminando um ao outro só com o olhar. Sei que ele não pode fazer muito perto dessas pessoas, e me aproveito disso. Pelo rosto dele, posso dizer que ele está fervendo de ódio.

- Relaxa, querido ... você precisa de uma bebida também, está sério demais.

Reconheço a música suave que começa a tocar ao fundo e sinto vontade de dançar. Começo a mexer os quadris, iniciando.

- Não, não, não ... Chloe.

Eu sei que deve estar me odiando, então eu continuo.

- Pare com isso.

Eu simplesmente o ignoro, e continuo a dançar suavemente.

- I love it when you call me senõrita - Começo a cantar junto com a música que toca pelas grandes caixas de som.

- Chloe... para.

Ele toma um susto quando me jogo sobre ele, passando meus braços em volta de seu pescoço. Ele tenta me empurrar, mas o seguro ali. Puxo sua cabeça para baixo em direção a mim, seu olhar fixa no meu.

São só negócios || K.T || 18+Onde histórias criam vida. Descubra agora