São só negócios || K.T || 18+

20.

- Então ele queria... me sequestrar?

- Tudo indica que sim.

Estávamos sentados terminando o jantar que fiz as pressas, afinal já era tarde e eu não quis acordar os empregados.

E convenhamos, eu era filhinha de papai, mas sabia me virar.

- Por quê?

- Temos uma rixa antiga. É complicado...

- Entendi.

- É por isso que agora os seguranças vão com você, pra todo lugar. E isso não é um pedido.

- Taehyung eu não sou criança, sei muito bem me defender.

- nossa... me casei com a viúva negra dos Vingadores e não sabia.

- Sei sim!

- Ah é? – se levantou, e caminhou em minha direção em passos lentos, como um predador na caça de uma presa.

A massa que eu mastigava na boca desceu rasgando, quando desci os olhos pelo abdômen sarado e definido exposto ali na minha frente, entre a camisa desabotoada.

De repente ele segura meu pulso e me puxa para junto dele, me prendendo em seu corpo. Os lábios vermelhos de vinho param a centímetros dos meus.

- Me mostra.

Encaro ele e seus lábios, na dúvida de qual chama mais minha atenção. Isso parece deixar ele hipnotizado ao ponto de se aproximar mais de mim. Meu coração dispara e minha mente começa a dar sinais do que quer fazer: pular em cima desse homem agora mesmo.

Um súbito de racionalidade me percorre e consigo chutar ele... é, naquele canto específico, o que faz ele me soltar e se jogar no chão gritando de dor.

- CHLOE!

Subo as escadas correndo e me salvo em meu quarto.

O segurança na minha porta abre e tira a chave da porta e me encara.

- Pro seu bem, é melhor eu trancar isso aqui.

-

Na banheira, ouvindo uma boa Lana Del Rey, lembro da mensagem de Jungkook mais cedo.

Droga! Toda essa loucura me fez esquecer do jovem rapaz lindo e musculoso que conheci no restaurante mais cedo.

*Mensagem de texto*

Eu: Desculpe a demora, tive um contratempo. É um prazer te conhecer, me chamo Chloe.

Espero que ele esteja on-line...

Jungkook: O prazer é todo meu.  Fiquei surpreso com sua atitude em me passar seu telefone daquele jeito ao sair.

Eu: Você chamou minha atenção, fiz errado?

JK: não, gosto de mulheres que tem atitude, como você.

Direto... gosto.

JK: Só não sei o que seu marido acharia de tudo isso.

Eu: Ele não é meu marido.

JK: Bem, vocês estavam juntos e a aliança no dedo de vocês não é nada discreta.

Eu: é complicado... digamos que é um casamento de interesses.

JK: Hmmm... poderia dizer que gostaria de entender, mas não. Me interesso mais em você do que na história.

Eu: perfeito, prefiro gastar tempo com conversas mais... prazerosas, se posso dizer.

Tiro lançado...