25° Capítulo

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Arthur era mais baixo que Dylan. Lembrava Jordan na palidez da pele e no cabelo cumprido. Os olhos eram verdes, como os de Dylan, era também a única semelhança, pois os de Dylan eram vivos e brilhantes, já os dele, eram frios.

— É meu irmão mais velho. — Dylan respondeu, ela arqueou uma sobrancelha. — Ele chegou da América noite passada.

— Perdoe-me, Dylan não me disse que tinha um irmão. — Desfez o olhar duro que lançava ao namorado e foi até o cunhado parado no segundo degrau da escada. Estendeu a mão. — Sou...

— Eu sei quem você é. — Ele ignorou a mão estendida dela. — Você é famosa aqui, talvez até... adorada.

— Eu sou é? — Olhou o namorado.

— Não dê atenção para o que ele fala. Arthur tem alguns problemas.

Arthur riu, irônico.

— Não sou o único aqui. — Ciciou, indo para a mesa.

— Sem discussões, meninos, temos visita especial. Dylan, diga o prato que fez para ela. — Albert a olhou. — Não é porque é o meu filho, mas ele é um bom cozinheiro.

— Dois pontos positivos já. — Ela disse, Dylan piscou.

Assim que pararam em frente a mesa, ele puxou uma cadeira para ela.

— Preparei o tradicional peixe com fritas. Sente-se que irei servi-la. — Assim ela fez.

Dylan saiu do cômodo e voltou para servir, colocou os filés de peixe empanados no prato de Chloe e depois as batatas fritas e, assim fez com os outros também, antes de se sentar ao lado da namorada.

— Bom apetite! — Albert disse.

Chloe levou o garfo com um pequeno pedaço do peixe espetado a boca, mastigou, os olhos de Dylan estavam nela, esperando alguma reação.

— Está delicioso! — Falou, o tempero era diferente do de Lívia, era bom, um diferente bom demais. — Foi você mesmo que cozinhou?

— Claro!

— Fez tudo sozinho? — Ele assentiu.

— Só eu cozinho nessa casa, quer dizer, as vezes meu pai tenta fazer alguma coisa.

Albert riu.

— Eu tento? Você aprendeu comigo, garoto. — Os dois gargalharam.

— E você, Arthur? Se arrisca na cozinha também? — Quis envolver o rapaz na conversa, ele tirou os olhos do prato e os focou nela.

— Não! — Disse, sem mais.

Dylan tocou a perna de Chloe.

— Ele não é muito de conversar. — Sussurrou próximo ao ouvido dela. Ela assentiu.

O jantar seguiu divertido, Albert era um homem engraçado, muito diferente do professor. Arthur não falou nada, parecia nem estar na mesa.

— Pai, depois eu lavo a louça.

— Não se preocupe, filho, eu lavo, aproveite o tempo com Chloe. — Albert levantou da cadeira recolheu alguns pratos. — Arthur, me ajuda?

— Sim. — Arthur recolheu os pratos restantes.

A mão de Dylan ainda estava na perna dela, ele levou até o joelho e apertou a fazendo rir.

— Para. — Ela bateu na mão dele, ainda rindo.

— Parei. — Beijou o rosto dela. — Quer subir?

— Pode ser. — Se levantaram e seguiram para a escada. — Por que não me falou que tem um irmão?

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