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Jogador

Samanta: deixa eu ir contigo, não quero ficar sozinha em casa.

Jogador: fica com a Sofia, pô.

Samanta: sua mãe ta com ela, vai Alencar. Eu fico na linha, faz tempo que não vou pra um baile. Última vez foi quando estávamos junto ainda, pra tu ter noção. Quase 5 anos.

Jogador: se arruma, meia noite quero tu pronta. Oh, se fazer me passar vergonha, te trago na base do esculacho.

Samanta: eu hein, tá amargurado. Tá precisando de outro chá hein. —veio pra perto e eu me afastei acendendo meu baseado.

Jogador: já achei a casa pra você, só falta mobiliar. Até fim da semana essa meta ta concluída.

Samanta: porque eu e a Sofia não moramos aqui? A garota fica toda confusa sem saber se estamos juntos ou não, ainda mais agora. Tu quer mesmo que ela cresça sem a mãe e o pai perto? Sem estarmos juntos? —começou já.

Jogador: na moral Samanta, quero voltar contigo nem pintada de ouro. A gente fodeu ontem, foi bacana e só isso. Só sexo —os olhos dela encheu de lágrima— nunca disse que íamos voltar, tu é uma mulher foda pô, vai viver tua vida.

Não menti em nada, aquela porra ontem não significou nada pra mim, meu coração já tem dona e ela é uma mandada.

[....] Ela tava caladinha enquanto eu estava com a arma apontada na cabeça dela. Tava botando maior marra e agora ficou tremendo aí?

Jogador: repete o que tu falou, Viviane.

Viviane: me solta, Ruan.

Jogador: não vou soltar não, entra na porra do carro.

Viviane: não vou entrar contigo. —disse assustada.

Jogador: se não entra por bem, vai ser por mal. —abri a porta do carro e empurrei ela lá dentro devagar. Entrei rápido e já tranquei a porta.

Pisei fundo e acelerei indo pra minha casa, não vou matar ela, mas quero dar um susto. Pra ela ver com quem está lidando, odeio que me desafiem.

Viviane: não vai rápido, tá me dando medo. —ela murmurou.

Fiquei calado e só desacelerei, essa hora da madrugada a rua estava fazia.

Celular dela começou a tocar e eu ia tomar da sua mão, mas ela foi mais rápida e atendeu.

Viviane: eu tô bem, Camila. —falou me olhando— quando eu chegar em casa aviso..... não ele não é nem louco... —disse me olhando pra provocar mesmo— não apanhava nem da minha mãe, vou apanhar de macho? Nunca... vou desligar. —ela tirou o celular da orelha e me olhou.

Jogador: tu tá brincando demais com a sorte, na moral. Fui bom demais contigo. —sorri irônico.

Viviane: eu duvido você fazer alguma coisa comigo haha.

Parei o carro em frente a minha casa com tudo, desci rápido e abri a porta dela.

Jogador: tô sem paciência nenhuma, desce.

Destino traçado Onde histórias criam vida. Descubra agora