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Jogador

Samanta tava quase subindo em cima de mim e eu já tava numa neurose, tô ligado que ela tava fazendo isso pra irritar a Vivi e por isso mesmo eu deixei.

Mas assim que ela meteu o pé, eu empurrei a cabeça dela que tava no meu ombro.

Jogador: confunde não, tô ligado no teu esquema. Sou bobo não!

Samanta: achei que íamos tirar o dia em família, não foi pra isso que falou pra mim subir o morro?

Jogador: não! Foi pra bater um lero contigo, mas a Sofia quis vim aqui.

Samanta: então fala logo, Alencar. Cansei de fazer parte de seus jogos, se não quer construir uma família, deixa meu cavalo andar.

Ela não é burra, já sabia até o porque estava aqui, mas essa gosta de cena.

Jogador: vou ser bem direto e bonzinho por tu ser mãe da minha filha —falei olhando pra Sofia que brincava— você pode morar aqui no morro, te dou casa mobiliada e te banco suave, ou você continua na tua vida normal, mas a Sofia vem morar comigo.

Samanta: tu tá ficando maluco? —se alterou chamando a atenção de quem estava ali e da minha filha também—  você não pode me separar dela.

Jogador: fala baixo.... por isso dei duas opções.

Samanta: tudo isso amor por mim ainda? Tu não tá comendo aquela favelada? Então, deixa meu cavalo andar.

Jogador: teu cavalo anda com quem quiser, mas a parti do momento que envolve a segurança da minha filha, eu entro no meio.

Samanta: você não tem nada haver com a minha vida. Eu sei cuida da NOSSA filha.

Jogador: sabe mesmo? Botando o cu azul dentro de casa com a menina lá? Tu não se ligou que ela é minha filha, filha de um traficante muito procurado? O cara pode ta te comendo pra me afetar e se ele ousar usar minha filha, o bagulho fica louco. Mas não vou pagar pra vê, a segurança da Sofia ta em jogo. Tu tem duas opções.

Samanta: ela vai terminar de lanchar e eu vou sair daqui com ela, entendeu?

Jogador: deixa eu ser mais claro amor.  —segurei o maxilar dela— Tu pode sair daqui, mas sem ela. —falei encarando bem sério ela— te dou uma semana pra decidir teu rumo, mas a Sofia fica aqui ja.

Samanta: pra que isso? Eu jamais deixaria ele fazer mal a ela.

Jogador: não duvido disso. —Samanta podia ter mil defeitos, mas era uma boa mãe— mas não pago pra ver a segurança dela em perigo. E se tu for um pouco esperta, vai fazer o certo.

Tava palmeando essa mandada faz tempo, aí descobri que ela tava saindo com um cara do BOPE, não decide se senta pra traficante ou pro sistema, da nisso aí.

Pra me adiantar e ser menos um problema, já mandei logo esse papo. Porque assim não fico preocupado com a minha filha e ainda vejo ela com mais frequência.

Jogador: come logo Sofia.

Sofia: não quero comer mais, tô cheia.

Jogador: e pra que pediu isso? Maior gula sua.

Samanta: não é pra tanto, Alencar.

Jogador: não é pra tanto, Samanta? O tanto de criança passando fome a Sofia desperdiçando. Olha aqui pro pai Sofia —ela me olhou firme, igual eu costumo olhar para as pessoas— próxima vez você pede o que for comer, não exagera. Ouviu? —ela assentiu.

Paguei a conta e guardei o lanche que ela não terminou de comer. Piei pra casa da minha mãe, desci junto com a Sofia e a Samanta ficou no carro, ela e minha mãe não se batem de jeito nenhum.

Jogador: mãe? Mãe? —entrei chamando.

Sofia: vovó? Tia?

Luana: ela saiu. —falou e eu virei vendo ela no sofá, fechei a cara.

Jogador: vamo embora.

Sofia: a não, quero ficar um pouco com a tia Lua.

Jogador: vai Sofia, vamo.

Luana: deixa ela dormi aqui, eu cuido dela Ruan.

Sofia: por favor papai.

Jogador: vai catar tua bolsa com a sua mãe. —ela saiu correndo.

Luana: Ruan, não fica assim comigo. Por favor. —ignorei ela e ia saindo— to com 3 meses, mês que vem acho que da pra ver um sexo. Eu quero uma menina. —falou animada e eu parei por um instante.

Ia até abrir a boca, mas não saia nada. A Sofia chegou correndo com a mochila, dei 2 beijos nela e sai dali fechando a porta.

Tava feliz que ia ser tio, mas a Luana ainda tinha muito o que viver, garota vacilou feio.

Samanta: vou dormi aonde?

Jogador: já se decidiu?

Samanta: posso ser o que for, mas não vou abandonar a Sofia não!

Jogador: ótimo, facilita pra mim. Dorme em casa e amanhã eu te deixo na casa aonde vai morar, pode pá?

Samanta: claro. —sorriu.

Entrei em casa e subi direto pro meu quarto, peguei uma toalha limpa e entrei no meu banheiro. Deixei a água fria escorrer pelo meu corpo.

Samanta: aonde eu durmo? —entrou no banheiro e me encarou por trás do box— gostosinho sempre.

Jogador: deixa eu tomar banho, papo reto! Dorme em qualquer outro quarto, Samanta.

Samanta: não é nada que eu nunca tenha visto bebê. Só está melhor do que da última vez. —disse tirando a roupa.

Ela ficou pelada na minha frente, olhei bem aquele corpo dela. Ela quase não tinha peito, mas tinha uma bunda grande. Era gostosa.

Nem disse nada quando ela entrou no chuveiro. Senti a mão dela na minha nuca e logo ela selando nossos lábios num beijo veloz.

Puxei o cabelo dela com força e beijei o pescoço dela.

Jogador: vira de costa. —ela fez o que eu mandei e ficou apoiada na parede.

Nem pensei muito não, meti o pau de uma vez e ela gemeu meu nome. Fiquei estocando ela com força sentindo a água gelada escorrem pelo nossos corpos.

Destino traçado Onde histórias criam vida. Descubra agora