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Jogador

Boquinha: dei um trava maneiro nas meninas, Viviane malucona usando até lança, garota nunca nem usou isso, tá chapada. —fechei minha cara legal.

Jogador: vou levar ela embora, tá doidona já. —falei e fui na direção dela.

Quando cheguei perto ela fingiu que nem me viu ali e continuou dançando. Segurei o braço dela e puxei devagar até mim, pra não fazer cena.

Jogador: vamo embora.

Viviane: não quero ir agora não, tá cedo. —disse rindo à toa.

Jogador: vou ficar falando contigo não, tu já tá doidona aí. Vamo embora pô. —mantive a minha postura.

Viviane: aí Jogador —aumentou a voz e eu encarei ela serinho— tá chato já, quer ir embora? Vai sozinho, não tô afim. —abaixou o tom de novo.

Jogador: tu tem que querer nada não, tá usando as paradas aí e acha que tá certa, bora logo. Se tu não for por vontade própria, eu te tiro daqui no colo.

Viviane: você não é nem louco...

Jogador: paga pra ver, vamo? —ela bufou.

Fiquei aí vendo ela se despedi da Andressa e vim até mim de novo. Acenei com a cabeça pro Boquinha e ele fez o mesmo.

Ela entrou no carro e bateu a porta com força, encarei ela e respirei fundo pra não discutir com ela, só porque já tá bêbada demais.

Viviane: ridículo essa sua cena, Ruan. Quando você tava trocando maior papinho com aquela mulher, não queria ir embora né? —apertei com força o volante e acelerei mais— adianta correr não viu? Parece que gosta de me fazer de palhaça.

Ela foi falando a beça o caminho todo, quando viu que eu não ia dar moral, ficou pianinho e a gente entrou na minha casa.

Ela foi direto pro banho e eu fui na varanda pra acender um e ficar calmo.

Quando entrei no quarto ela já estava dormindo, tomei meu banho e deitei do lado dessa vacilona e abracei ela por trás.

[...] acordei com meu tadinho chiando pra caralho, maior câo na boca, bagulho de briga no baile e o Boquinha me acionando falando que era algo importante.

Tomei meu banho rápido e sai, tava de manhãzinha ainda. Subi na minha moto, fui a milhão até a boca.

Jogador: solta a voz.

Boquinha: depois que tu meteu o pé se não acredita quem deu as caras no baile. —disse rindo.

Jogador: sou adivinha menor? Qual foi? Solta a voz aí.

Boquinha: Keila pô, ta lá dentro no desenrolo, ela e a Andressa caíram no pau lá, mas com a minha mulher eu me resolvo.

Jogador: tu se liga hein? Gosto de briga não, dessa vez suave. Mas da próxima se liga. —entrei na salinha e vi ela no chão— tá acabadinha hein fia.

Garota tava magra, cabelo com aplique mal colocado e cheia de olheiras.

Jogador: da aquele corretivo e faz aquele corte maneiro. Ela não gosta de mídia? Aproveita e explana a nova pão careca da favela. E não quero mais ela aqui. —falei pro menor que estava ali no canto e ele assentiu.

Sai da sala e dei de cara com Pt segurando dois moleque pelo pescoço, já tava ligado que vinha mais b.o.

Pt: esses dois mataram um viciado aí, sendo que a família tava pagando tudo na moral.

Jogador: tão emocionado caralho? Crime não é o creme não porra, tão brincando com a vida das pessoas aí. Vão ficar 2 meses desarmado, vão pegar plantão pra caralho.

Só pica na cabeça, se foder. Fiquei logo estressado e guiei pra padaria ali, comprei uns bagulho e depois guiei pra casa.

Vi a Viviane mexendo na caixinhas de remédio procurando alguma coisa. Assim que ela me viu, parou o que estava fazendo.

Viviane: tem remédio de dor de cabeça? Tô passando mal.

Jogador: ali do lado. —apontei— feião bagulho que você fez ontem.

Viviane: fiz nada demais.

Jogador: acha que tá certa ainda, usando lança e tomando balinha, hum.

Ela nem me respondeu e correu pro banheiro vomitando, vai achando que droga é brincadeira, aí fica passando mal.

Jogador: próxima vez que tu usar droga, vou fazer você passar vergonha, na moral.

Viviane: pergunta se eu tô bem pelo menos, fica falando aí no meu ouvido. Você usa toda vez!

Jogador: é pô, mas eu tô acostumado e você não, e também tu não vai começar a usar não. Eu já to todo fodido mesmo.

Ela tomou o remédio e me encarou com a maior cara de bunda.

Viviane: e quem era a menina que você tava falando ontem? Bem íntimos né. —me encarou.

Jogador: é irmã de um parceiro, tem nada não.

Viviane: tem nada não —fez voz fininha— diz isso a ela, porque tava na cara que ela tava dando em cima de você. —dei risada e me aproximei dela.

Jogador: ela gosta de mulher, ciumenta, surtada. —segurei o queixo dela e dei um beijo.

Viviane: sabe quem gostava de mulher também? Camila! E ela beijou o Boquinha.

Jogador: mas ninguém vai me beijar além de tu, você não entendeu que eu sou apaixonado em você? Tem nem olhos pra nenhuma outra garota...... porra que viadagem.

Viviane: viadagem nada, eu te amo. —ela colocou os braços no meu ombro e veio me beijando.

Coloquei ela sobre a mesa e já fui tirando a camisa dela e abocanhando os peitos dela.

Ouvi o celular dela tocando e ela esticou o braço pra pegar.

Jogador: deixa isso. —ia tomar da mão dela, mas ela se virou.

Viviane: QUE? COMO ASSIM? —puxou meu cabelo e me faz tirar o seio dela da boca, porra.— tá bom Michele, a gente já esta indo.

A cara de preocupada dela já começou a me assustar.

Destino traçado Onde histórias criam vida. Descubra agora