Capítulo 11

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Hoje é sábado, finalmente! Eu e os meninos estávamos tão animados com esse… como eu posso chamar isso? Vai ser basicamente um dia inteiro ficando com os amigos fazendo idiotices e o que der na cabeça

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Hoje é sábado, finalmente! Eu e os meninos estávamos tão animados com esse… como eu posso chamar isso? Vai ser basicamente um dia inteiro ficando com os amigos fazendo idiotices e o que der na cabeça. Agora eu me encontro arrumando a minha mochila pra passar o dia na praia com a galera, e depois de surfar muito e acabar com a raça de todo mundo no lazer tag (aparentemente foi ideia do Jas) vamos todos dormir na areia cheirando a peixe, tem coisa melhor?

— Por que eu não posso ir com vocês mesmo? — Diz Finn deitado em minha cama com seus braços pra cima, formando dois triângulos enquanto suas mãos estavam embaixo de sua cabeça. Ele parecia descontente.

— Poder você pode, mas você vai conseguir dormir sem tomar banho? - Nem presto atenção na cara que Finn faz, provavelmente era uma com expressão nojenta. Ele odeia sujeira, mal cheiros, bem… Coisas nojentas em geral. Falei que estavam “proibidos os irmãos mais novos” porque sabia que Finn não iria querer ir pra lá nessas condições, e quando era pequeno ele meio que sofreu bullying por causa dessa “fobia” de sujeira.  

— Ok ok, você tem razão, eu não iria conseguir ficar um dia inteiro sem tomar banho, mas eu não posso ir junto e depois vir embora? — Olho para o garoto que está com um sorrisinho no rosto.

— Claro, eu posso te trazer de noite. — falo rindo.— Já que você vai querer ir mesmo, posso falar que os mais novos estão liberados?

— Você pediu pra que os irmãos mais novos não fossem por minha causa? — Finn me olha nos olhos tentando entender o porquê. E acho que ele entende, pois se levanta da cama e me abraça. – Tá tudo bem Mason, eu não sou mais aquele menininho.

— Eu sei, eu só não quero que você se sinta mal de novo.— Digo o abraçando de volta.

— Eu não vou… Eu tenho você.

— Aí Finn! Você não gosta de terra, é? Escuto uma voz gritar

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Aí Finn! Você não gosta de terra, é?
Escuto uma voz gritar.

— Não é que eu não goste… é que…

— Tão fresco.

Corro em direção as vozes que pareciam ensurdecedoras mesmo de tão longe.  Chegando lá consigo ver três garotos, que aparentavam estar na faixa dos treze anos de idade, cercando meu irmão no pátio em meio a chuva. Não sei o que fazer, o que eu faço? Vou chamar algum professor! É, eu posso ir… não consigo me mexer. Droga!

ZAHIR - Inesquecível (SENDO REESCRITA)Onde histórias criam vida. Descubra agora