Cap: 24 Não quero machucá-lo.

1.1K 195 58
                                    

    Ele jamais se sentirá tão excitado quanto agora. Precisava entrar na água depressa.

  Correndo pela areia, adentrou pelo mar, até que ele chegasse a altura dos quadris e mergulhou. Nadou por alguma distância sobre a superfície com braçadas vigorosas, tentando gastar parte da energia. A água não estava fria, mas era significativamente mais fresca do que a lava incandescente que percorri as suas veias.

  Estava em apuros a ilha era completamente afastada do mundo externo. A ilha fazia qualquer coisa parecer possível. Incluindo ficar com Gulf.

   Após o momento, nadou mais devagar, de volta em direção a praia. Encontrou Gulf na metade do caminho, nadando graciosamente. Pararam, então, no trecho onde a água do mar ia apenas até a cintura e ficaram flutuando em meio as ondas suaves.

   _ A água está maravilhosa, mais quente do que pensei. É quase como água de banho.

   E Mew pode imaginar ambos tomando banho juntos, viu se o ensaboando languidamente. Podia se ver passando um longo, longo tempo com ele.

   _ Tenho a ilha há três anos e meio e nunca fiz isto antes.

   _ Porque não?

  _ Eu não sei. Nunca pareceu certo antes.

   Gulf curvou os lábios.

  _ E é certo agora?

   Era certo, pensou Mew. Naquele momento, tudo parecia certo. Por tempo demais em sua vida, sentira-se sozinho, isolado, mas, de algum modo, com Gulf, nunca sentira solidão. Algo nele o cativava. Mesmo que não houvesse uma explicação racional, ou lógica para aquilo. Era um simples... Instinto.

   E seus instintos nunca se enganavam.

  Tocou-lhe o rosto adorável com gentileza.

  _ É possível que eu tenha estado à sua espera.

   Gulf endireitou o corpo, apoiando os pés no chão, e o fitou com seus grandes e expressivos olhos, o rubor tingindo lentamente as faces.

   _ Mew _ disse num sussurro ofegante.

   Observando a expressão do rosto, os lábios sensuais entre abertos, Mew soube o que Gulf estava sentindo. Era o que estava sentindo também. E estava tendo enorme dificuldade em manter seu controle.

   Segurou-o com gentileza pelos ombros, puxando mais para perto de si, as águas mornas envolvendo a ambos abraçou-o, então, pela cintura, apoiando junto a seu peito, os mamilos rijos provocando sua pele. Queria beijá-lo sofregamente, possuí-lo com todo o arrebatamento.

   Ouviu-o soltando um gemido abafado quando lhe encontrou o mamilo com a palma da mão, o Polegar massageando o mamilo.

  _ Oh, Mew...

_ Você é lindo. É o homem mais bonito que já conheci.

  Lágrimas encheram os olhos de Gulf.

  _ Não diga isso. Não tem de dizer.

  _ É a verdade.

  _ San...

  _ Nada se compara a você _ murmurou ele, afagando-lhe sensualmente o mamilo. E, de repente, não podia se conter mais. Tinha de possuí-lo, torná-lo completamente seu.

   Tomou-lhe os lábios com os seus, beijando-o sofregamente e, enquanto correspondia com o mesmo ardor, Gulf o acariciava com mãos impacientes, percorrendo os ombros, o peito, os braços, como se não pudesse parar mais de tocá-lo.

Sem compromisso ! Será??Onde histórias criam vida. Descubra agora