18- angústia

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carina's pov
depois de um bom tempo no terraço, descemos para encontrar o restante do pessoal, que se preparam para a hora dos discursos. não entendi até agora, mas repetimos algumas palavras que o chefe de batalhão estava dizendo, como uma espécie de juramento. resolvi não questionar porque aparentemente eu sou uma das únicas aqui que não entra em prédios em chamas nos dias de trabalho.

ajudo maya com seu discurso, e a cada segundo que passa me arrependo mais ainda do que disse mais cedo. ela parece radiante desde que cheguei, e não larga meu braço por nada.

- bambina, eu não vou subir no palco com você. - maya reage como se eu tivesse falado a pior notícia de todas. - o que essa cara significa? - digo rindo, e ela coloca suas mãos em minha cintura.

- por favor, eu prometo que você não precisa falar nada. só ficar segurando minha mão, e sendo linda lá em cima, certeza que todos esses velhos solteirões vão ficar com inveja da minha mulher italiana, elegante e gostosa. - diz as últimas palavras perto do meu ouvido, ainda com suas mãos agarrando meu quadril.

- você está me usando pra causar inveja nos seus superiores? - afirma com a cabeça. - e por que não estou com raiva? - te dou um selinho demorado, e ela se afasta para ensaiarmos o discurso mais uma vez.

poucos minutos depois, estamos de braços entrelaçados diante de uma multidão de homens musculosos,  já que as bombeiras, consigo contar nos dedos de uma só mão

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poucos minutos depois, estamos de braços entrelaçados diante de uma multidão de homens musculosos, já que as bombeiras, consigo contar nos dedos de uma só mão. maya fala um monte de coisas sobre departamentos, valores e leis que não entendo. meu trabalho é permanecer ao seu lado, sorrindo, e me esforçando para não arrancar seu vestido ali mesmo.

 meu trabalho é permanecer ao seu lado, sorrindo, e me esforçando para não arrancar seu vestido ali mesmo

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- foi isso. saibam de sua importância, continuem por aqueles que não puderam continuar. estamos juntos nessa. - maya finaliza o falatório, sinalizando para que eu a acompanhe ao descer do palco. - eu gaguejei muito?

- você é ótima com palavras! sabe disso. - sorri sem mostrar os dentes, e sentamos em uma das mesas vazias. tem seu nome em cima, e coro ao ver meu sobrenome ali. nunca vou acostumar. - menos quando as palavras são sobre amor. aí você gagueja muito, e fica da cor de um tomate. - rimos, a loira beija minha mão, acariciando-a em seguida.

Tweet for love - 2ª temporada.Onde histórias criam vida. Descubra agora