Capítulo 27 - Depois da tempestade vem a calmaria...

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Oi amores, mais um capítulo saindo do forno pra vocês!

Aproveitem!

Boa leitura!! 

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Minha respiração estava quase parando, eu podia sentir, meus olhos não conseguiam ficar abertos, tentei manter minha cabeça em pé a apoiando no portão que estava atrás de mim, foi quando eu ouvi muito distante os gritos da voz de Renata.

ROBERTO!! ROBERTOOO! - dizia ela enquanto dava leves batidas no meu rosto. Paaaaaai , me ajuda aqui! O Roberto está caído aqui no chão! - gritava ela; 

Oque que houve meu Deus do céu? - pude ouvir de longe a pergunta da minha mãe. 

Roberto...Roberto... fala comigo Roberto... você esta me ouvindo? - perguntava Renata enquanto ainda dava leves tapas em meu rosto. 

Eu definitivamente não tinha forças para reagir. 

Me ajuda aqui Renata... segura ele de um lado que eu seguro do outro, vamos tentar colocar ele no sofá.;; - Disse meu pai enquanto passava meu braço em volta do pescoço dele. Vem filho... 

Mãe... pega um copo de agua gelada para ele por favor... - disse Renata; 

Isso...devagar... - disse meu pai dando passos leves para que eu pudesse andar. Pronto...pronto... vamos encostar voce agora no sofá ta bem... - disse meu pai tirando levemente meu braço que estava por trás da nuca dele, e me empurrando delicadamente para que eu pudesse sentar no sofá. 

Ta aqui... - disse a minha mãe. 

Bebe um pouco Roberto.... - disse a Renata agora colocando o copo de agua gelada entre os meus lábios, oque me fez despertar um pouco mais com a frieza da água.  

Respira meu filho...respira... - disse minha mãe. 

Oque você está sentindo? Você consegue dizer? - perguntou meu pai. 

Campainha toca. 

Eu vou atender! - Disse Renata.  

Eu...eu...eu achei que... - tentei responder com um pouco de dificuldade. 

É a Mel! - Ouvi a voz da Renata ao entrar pela sala. 

Se meu coração já não estivesse acelerado, ele ere iria explodir só de ouvir o nome dela. 

Boa noite... ta tudo bem? eu ouvi os gritos de vocês e resolvi vir aqui pra saber se voces estão precisando de ajuda. - disse a mel. 

Foi o Roberto que tava desmaiado no portão! - respondeu a Renata. 

Renata se eu não tivesse tão mal eu juro que eu te mataria agora... - pensei. 

Fala meu filho...oque foi que houve? - perguntou meu pai. 

Senta Mel... - disse a minha mãe. 

Eu...eu esta dobrando a rua quando de longe vi dois caras vindo de frente para mim no inicio da rua, e eles estavam correndo em minha direção então...então eu pensei que estava sendo perseguido... - respondi ofegante. 

E desmaiou no portão só por causa disso? - desdenhou renata. 

RENATA! - Gritou minha mãe. 

Oque foi mãe? só acho estranho o Roberto ter desmaiado só por isso. - Disse Renata. 

Filho você teve uma crise de pânico... - disse o meu pai. O Mendonça, lembra do Mendonça, do setor comercial? - perguntou meu pai olhando para a minha mãe. 

Lembro sim... - respondeu ela.

O Mendonça foi diagnosticado com isso... ele começou a ter crises da noite pro dia, ficou afastado do cargo por atestado médico... - disse meu pai. 

Acho melhor vocês irem para um hospital... - disse a Mel. Eu posso ir com ele se vocês quiserem. 

Deve ter sido isso mesmo pai, o Roberto teve muitas emoções nas ultimas 48 horas. Isso deve ter mexido com a cabeça dele... - disse a Renata. 

Você consegue dirigir Mel? seu pé ainda não está bem... - perguntou renata. 

Ele é automático, da pra dirigir de boa... - disse ela. 

Consegue levantar Roberto? - perguntou Renata. 

Eu vou tirando o carro da garagem... - disse a Mel.

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Mais tarde no hospital...

Bom... senhor Roberto, de acordo com seus exames, sua saúde está em dia... o laudo do psiquiatra de plantão consta que senhor teve uma crise de ansiedade grave... esses foram os remédios passados por ele... e também aqui esta a recomendação para consultas terapêuticas, a indicação é que o senhor faça uma sessão por semana. - disse o médico ao entregar os papéis em minhas mãos. E aqui está um atestado de 15 dias para que o senhor consiga colocar as coisas em ordem. 

E tome férias... - disse renata. 

Cala a boca Renata! - respondi enquanto ouvia as leves e delicadas risadas da Mel atrás de nós. Não liga não Dr, a Renata é cheia de palhaçada... - respondi olhando para o Médico e balançando a cabeça negativamente. 

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Sei que não é uma grande coisa mais... se você quiser ir para a minha casa e dormir no quarto de hóspedes fique a vontade tá Roberto? - disse a Mel enquanto estacionava o carro dentro da garagem. 

Eita que Ingrid vai amar isso! - disse renata entre risadas. 

Renata PELO AMOR DE DEUS CALA ESSA BOCA! - disse em um tom irritado. Será possível que de tudo você faz piada!

Aii que estresse falei so pra descontrair... - disse ela. 

Mel eu vou aceitar o seu convite porque mais uma graçinha da renata hoje eu sou capaz de cometer um homicídio! - respondi saindo do carro. 

Meu Deus, voces são muito engraçados... - disse a Mel entre risadas. Pena que eu sou filha única... 

Pena que EU não sou filho único Mel... - respondi. Passa uma semana com alguém como a Renata pra você ver... 

Ihhh qual foi? sou uma ótima irmã tá? - disse Renata. 

Não posso concordar com você... - respondi. 

Eu vou lá em casa para pegar uma mala para despachar esse encosto e já volto... boa sorte Mel!! - Disse Renata ao sair pelo portão.

Da pra acreditar em uma coisa dessas? - perguntei indignado, enquanto a Mel apenas ria. 

Vem... entra... - disse ela abrindo a porta. Pode ir tomando banho, quando a Renata chegar eu peço pra ela levar a mala no seu quarto. - disse ela. 

Eu já tenho um quarto? - perguntei entre risadas. 

Você morou nele semana passada ué... - disse ela rindo. Já virou parte da mobília... 

Mel... - eu disse enquanto segurei seu braço levemente, fazendo ela virar em minha direção e me olhar nos olhos. Obrigada... - disse me aproximando vagarosamente da sua testa e dando um leve beijo. 

De nada...

Os Passos de uma Desconhecida - Tom HiddlestonOnde histórias criam vida. Descubra agora