Não há leis e nem limites para os sentimentos. A gente pode se amar tanto e tão profundamente quanto quisermos. Ninguém poderá nunca tirar isso da gente.
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- Vinnie— chamo ele que está roncando— Vinnie porra acorda, sua mãe tá na porta— digo e ele se levanta em um pulo olhando para os lados.
- O que eu faço?— ele pergunta passando as mãos no cabelo ainda com cara de sono.
- Eu não sei— digo pensando e Maria bate novamente na porta.
- Madi, está aí? Tudo bem?
- Tudo bem tia, só acabei de sair do banho, estou me vestindo— falo o que vem na cabeça.
- Porra o que eu faço caralho— Vinnie pergunta para mim.
- Eu não sei filho da puta.
- Não xinga a minha mãe.
- Vinnie passa de uma janela para a outra— digo e ele arregala os olhos.
- Quer me matar?— pergunta cruzando os braços.
- Madison, vamos querida quero tomar banho— Maria diz e eu já estava ficando nervosa.
- Vincent vai logo, só não morre por favor— digo empurrando ele para a sacada.
- Cara, eu vou cair— ele diz se pendurando no metal.
- Vai logo— digo segurando seu braço quando ele passa de uma sacada até a outra.
- Não morri, obrigado senhor— ele diz na outra sacada e manda um beijo para mim.
Vou até o banheiro correndo e molho meu cabelo na pia para fingir que tomei banho, abro a porta e vejo Maria parada encostada na parede quase dormindo em pé.
- Oi tia, desculpa estava me arrumando— digo qualquer merda.
- Colocando pijama?— ela pergunta olhando para minha vestimenta— Vamos jantar, coloque uma roupa chique.
- Sim senhora.
Vou até a penteadeira do quarto e faço uma maquiagem simples, pego meu vestido na mala e um tênis branco, não gosto de salto.
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Aviso Maria que estou saindo, a mesma concorda e fala para esperá-la no bar que fica fora do restaurante, saio do quarto e vou em direção ao elevador. Quando a porta se abre vejo Vinnie com uma camisa social preta, uma calça jeans também preta e um tênis branco no pé. Igual a mim.
- Não entra— diz quando eu estava indo até ele.
- Porque?
- Se você entrar vou te foder aqui mesmo— diz apoiando seus braços no metal.
