Tudo o que Estéfane não queria, era ser notada pelo grupinho mais popular do colégio, composto pelos quatro garotos mais bonitos do lugar, porém, os mais cruéis que ela já teve o desprazer de conhecer. Quando a garota chegou ao colégio, a um ano atr...
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Não, não aconteceu o clichê do trabalho em dupla ou em grupo, e também ninguém se apaixonou ou entrou em algum relacionamento tóxico, amém. Só que, as coisas foram de mal a pior após aquele dia na biblioteca.
Não é como se Júlia e eu não tivéssemos dado o nosso melhor para passar longe do quarteto, mas ao contrário do que esclareceram, eles pareciam nos perseguir, e por quê estavam apaixonados ou algo assim? NÃO, mas sim porque estavamos sofrendo algo muito conhecido por vocês, chamado B-U-L-L-Y-N-G. Blossom e eu nunca mais tivemos um dia de paz nesse maldito colégio.
E não se assustem, é a mais dura realidade, e vamos mentalizar o que eu disse, as drogas dos clichês não existem, e se vierem a existir, cuidado. Já era a décima vez (porque eu contei) que Jason me jogava uma bolinha de papel na cabeça, e em todas as vezes elas vinham com apelidinhos escrotos e maldosos escritos.
Feia, Balofa, esquisita, cabelo ninho de rato, você é ridícula...
Frases e palavras como essas, muito clássicas e infantis por sinal, era o que se encontrava nos papéis desamassados por mim logo após serem desdobrados. A última ia acertar mais uma vez a minha nuca, se eu não tivesse me virado na hora para falar algo com a Júlia que já estava bufando em impaciência e então atingiu meu óculos, fazendo-o cair de meu rosto, o que arrancou boas risadas de quem estava no fundão acompanhando tudo.
— Garoto qual é o seu problema? – Júlia praticamente berrou enquanto se levantava batendo forte na mesa.
Os burburinhos começaram, ainda mais quando Jason se levantou com um sorriso sarcástico em seus lábios a encarando com desdém.
— Por quê você não deixa a Teca em paz? Você é ridículo!!
— Teca? – gargalhou. – Que tipo de apelido é esse? – esnobou questionando ao David enquanto metade da sala ria junto apreciando o showzinho.
— Não sei irmão, mas só sei que é feio igual a dona! – David disse com muito veneno olhando para mim. Sim, eles são horríveis.
— Vocês se acham só porque têm a porra de uma conta bancária alta, aliás vocês não, seus pais! E nem tão bonitos assim vocês são, é tudo status! Caiam na realidade seus babacas!!!
