Tudo o que Estéfane não queria, era ser notada pelo grupinho mais popular do colégio, composto pelos quatro garotos mais bonitos do lugar, porém, os mais cruéis que ela já teve o desprazer de conhecer. Quando a garota chegou ao colégio, a um ano atr...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Mãe? A senhora pode me ajudar a ajustar o vestido? – questionei um pouco alto da porta do meu quarto para que ela ouvisse e viesse me socorrer.
Estava de frente para o espelho, admirando pela milésima vez o vestido preto rodado até a altura dos joelhos que cobria meu corpo. Alças finas e bojo, brilhando de uma forma discreta. Eu estava bonita, pela primeira vez eu podia afirmar que, eu estava verdadeiramente me sentindo bonita.
Os cabelos que viviam desarrumados ou preso, estavam escovados, e no alto da minha cabeça, uma tiara prateada, segundo dona Márcia Helena Mendez, vulgo minha mãe, eu ficaria parecendo uma princesa. O salto alto estava jogado de lado, eu até havia experimentado mas, o all-star preto que se encontrava nos meus pés naquele momento, havia caído bem melhor.
— Está linda meu amor. – minha mãe disse se colocando atrás de mim para me ajudar com o zíper. – De fato, uma princesa!
— É... eu estou legal mãe... – sorri meio sem graça. – Por incrível que pareça!
— Você está perfeita! – ela sorriu selando-me a testa. – Mas sabe o que falta?
— O quê? – sorri bobamente com sua animação.
— Um belo batom vermelho nesses lábios! Você está toda produzida assim e não vai colorir os lábios? – questionou indignada.
— Tá certo mamãe. – sorrio assentindo.
Então ouvimos uma buzina lá fora, acabei olhando as horas no relógio de parede que ficava no meu quarto. 19 hrs em ponto! Ele realmente era pontual.
— Se divirta querida, é sua última noite para dar início a um novo ciclo!
— Obrigada! – sorri lhe abraçando brevemente enquanto saía para fora do quarto. – Volto antes da meia noite! – gritei já descendo as escadas.
— Não se preocupe com isso Teca, apenas se divirta!
E eu entendi bem o que ela quis dizer com se divertir.
Minha mãe estava apostando muito que eu Lippe fôssemos acabar juntos, afinal desde que saí do hospital ele têm se mostrado atencioso, prestativo, e muito gentil. Eu não poderia mesmo ter recusado seu convite para o baile, mas, no fundo eu sabia que ainda não estava pronta para retribuir o que ele possivelmente sentia por mim.
Eu ainda não havia esquecido Jason, por mais que ansiasse por isso desesperadamente, eu ainda não deixava de pensar nele, nem um dia sequer.
— Você está linda! – Felippe disse quando eu atendi a porta. – Uau, você está... – sorriu sem jeito. – realmente maravilhosa!
— Obrigada... – disse sem graça. – Você também... está ótimo...
E não era nenhuma mentira, Felippe estava deslumbrante naquele Smoking, e a gravata borboleta era o charme.
