Um Ceifador de Almas - (Bakudeku)

Cap-01

Era uma manhã agitada, todos indo trabalhar, humanos ou ceifeiros, todos tinham trabalho a fazer.
Todos os ceifeiros tem metas de morte em um dia, alguns demoravam semanas para terminar esses trabalhos, pois alguns recebiam trabalho quando o humano morreria um mês depois de receber o trabalho.

Eu sou um deles.

- Katisuki, está pronto? A supervisora vai dar os trabalhos daqui um minuto.

- Já estou saindo caralho.

- Grosso.

- Pronto, vamos logo meio a meio_ falei saindo do quanto em que eu durmo. Vocês devem estar se perguntando, ceifeiros dormem? Não exatamente, só descansamos 2 vezes na semana, mas quem ganha trabalho prolongado quase não dorme.

- Fiquei sabendo que você vai cuidar de um trabalho especial, no caso, um suicida.

- Sério isso? Sabe os detalhes?

- Não muito, só que o garoto finge ser feliz.

- Que?

- É isso que você escutou.

Paramos na porta da supervisora, batemos e ela nos dá permissão para entrar.

- Bom dia supervisora Mitsuki.

- Bom dia Shoto, bom dia querido, tem comprido as metas de trabalho?

- O que você acha?

- Que você deveria ser respeitável. Enfim, Shoto, você vai cuidar de um trabalho, Yaoyorozu momo, garota de 18 anos, o motivo e hora está no relatório.

- Sim senhora, já estou saindo!

- Katisuki?

- Fale.

- Você vai cuidar do garoto Midorya, ele tentou suicídio 6 vezes, mas como não tinha chegado a hora, ele falhou nisso. Ele vais morrer em 3 semanas, boa sorte.

- Tem que ter sorte em coletar a alma de alguém?

- Você tem uma meta querido, se torna a próxima morte.

- Eu sei, já estou indo.

- Lembre-se não deixe ninguém vê-lo no mundo humano, só se for preciso.

- Ta.

Saí da "mansão". Cada grupo de ceifeiros tem uma mansão no submundo. A que eu estou é a casa principal.

Fui para o mundo humano, quando cheguei abri o relatório.

Nome: Izuku Midorya
Idade: 17
Morte: Suicídio com faca no pulso.
Mãe: Inko Midorya
Vida: Desde criança viveu com a mãe, sem pai, não teve muitos amigos, aluno exemplar.

Tem pouca coisa sobre ele, mas ele parece não ter uma vida feliz.

Fui andando pela cidade, em busca do garoto, cheguei perto de uma escola e vi o garoto saindo sendo perturbado por uns caras.

- Olha, o depressivo da sala já vai? Qual é Midorya, vem brincar com a gente.

- Suas brincadeiras violentas? Não, obrigado.

- Oh, ele sabe responder.

- Que saco.

O garoto esverdeado saiu correndo e eu o segui, o garoto desacelera depois de umas 3 esquinas.

- Que saco, não tenho paz um minuto. Quando isso vai acabar? queria morrer logo, minha mãe não ficaria triste e preocupada comigo, deve ser chato ter um filho que não saí do quarto, não socializa, não tem... Amigos.