Andando pela rua, ninguém passava por ali, só eu e a solidão, já se passava das onze da noite, o ceifeiro não me seguia, minha amiga não estava comigo e eu estava adiando a chegada na casa de Uraraka.
Eu já deveria ter chegado, mas preferi ficar andando pela rua. Logo descido ir para casa da garota que deve está preocupada.
Chegando toco a campainha, logo escuto passos rápido a até a porta e a mesma ser aberta brutalmente.
- Onde você estava, eu fiquei preocupada, você já deveria ter chegado, sua mãe me ligou mais de dez vezes para conferir se você estava aqui, onde você estava Izuku?
- Para que tanta agitação, só estava andando pela rua, me desculpe se eu te preocupei, mas não precisa de tanta agitação.
- Como não precisa? Izuku, eu fiquei preocupada, você sabe que é como um irmão para mim. Se você morrer eu vou ficar sozinha droga, você é importante para mim, você é a única pessoa que eu tenho depois que a Toga se foi. _ a morena falava isso com lágrimas nos olhos, sentiu suas pernas fraquejarem e cair ajoelhada no chão.
- Ura, eu sinto muito, eu não quero te ver assim. Eu não quero morrer, mas também não quero viver assim. Me desculpa por te preocupar, vem, levanta_ o esverdeado se abaixou pegando na mão da meninas a saudade frente a levantando, logo após os dois entraram e se sentaram no sofá.
- Você já comeu Izuku? Quer comer algo?
- Não quero nada Ura.
- Por que saio de casa assim do nada Izu?
- Eu... Você sabe que eu nunca, nunca briguei ou gritei com minha mãe né, mesmo eu sendo desse jeito, eu nunca gritei com ela. Mas hoje, eu perdi a paciência Ura.
- Por que?
- Ela que me internar em um hospital psiquiátrico. Eu não estou louco Ura. As vezes eu "falo sozinho"? Não, eu não falo sozinho, você pode achar estranho, mas eu vejo a Toga e um ceifeiro.
- Izu, não vou dizer que não acredito, mas também não vou dizer que acredito.
- Eu posso provar.
- Como Izuku? Você deve estar transtornado, mas eu ainda acredito em você, pense nisso como um apoio, eu não vou te julgar, mas eu não sei se posso acreditar.
- Vocês acham que eu estou louco, se pelo menos aquele ceifeiro de merda estivesse aqui.
- Não me xinga seu merda_ falou o louro aparecendo na frente dele.
- Onde você estava? Sabia que por sua causa elas acham que eu sou louco?
- Não bota a culpa em mim, você falava com a toga antes de eu aparecer.
- Izuku, com quem está falando?
- Com o ceifeiro de merda. Aliás tem como aparecer pra ela?
- Por que eu deveria? Eu estou encarregado de pegar sua alma e não aparecer para os seus amigos.
- Que amigos? Ela é a única amiga que eu tenho agora seu merda, aparece logo porra.
- Izuku! Olha a boca.
- Ta, eu apareço_ o loiro falou, logo depois aparecendo para que a morena lhe visse.
- Uraraka, esse é o ceifeiro de merda e ceifeiro de merda, essa é a ex namorada da minha amiga.
- Oi.
- Ele não é real né? Izuku. É impossível isso existir.
- Não é impossível, e você deveria parar de chorar direto, a toga fica triste.
- Como assim a toga fica triste? Ela está morta.
- Ela é um fantasma Ura. Ela vem aqui as vezes.
- Sério?
- Sim, enfim, posso dormi aqui né? Não quero voltar para casa hoje.
- Claro, mas onde ele vai ficar?
- Eu? Eu quase não durmo, então eu só fico vigiando ele ou eu vou andar por aí.
- Ok então, eu vou no banheiro.
- Vai tirar as lâminas de lá? Acha que eu vou me matar na sua casa?
- Eu... Eu só me preocupo com você Izu.
- Relaxa Uraraka, ele ainda não vai morrer.
- Quer saber, eu vou dormi, estou indo para o quarto de hóspedes, boa noite Ura.
- Boa noite Izuku, dorme bem.
- Ta.
- Eu vou subir com ele.
- Você flutua? Ou anda? Eu não sei muito dessas coisas.
- Agora eu estou em carne e osso, então eu vou andando_ falou o loiro subindo as escadas.
O loiro subiu as escadas, parando na frente do quarto em que o esverdeado estava, logo entrando.
- Pensei que ia dormi Deku.
- Não consigo dormi Kacchan.
- Kacchan?
- Finja que é um apelido carinhoso.
Quando ele souber que significa puta raivosa ele vai me matar. Kkk
- Ok então, Deku, vai dormi, amanhã vamos sair.
- Não quero sair.
- Você vai. Vamos tomar sorvete, depois vamos andar pela praça e quando for de noite, vamos comer em uma lanchonete.
- Parece um encontro.
- Encare do jeito que quiser. Agora vai dormi_ falou o loiro, sentando na cama e cobrindo o mais novo.
- Por que está fazendo isso?
- Isso oque?
- Sendo legal.
- Cala a boca, antes que eu te de um murro.
- Ta bom então, Kacchan.
O esverdeado virou para o lado, logo sentiu a cama se mexer, o loiro havia se deitado ao seu lado. O esverdeado se virou para o outro lado, vendo o loiro de costas para si. O esverdeado abraçou o loiro, que se virou para o menor.
- O que está fazendo?
- Eu abraço meu travesseiro enquanto durmo.
- Mas eu não sou um travesseiro.
- Mas você está usando ele, então eu vou te abraçar.
- Ta bom então, só não me aperta.
Passou-se um tempo, o esverdeado tinha dormindo e continuava abraçado no loiro. Bakugou começou a fazer carinho nos cabelos do menor, logo depois encostando a ponta do nariz no cabelo do menor, que estava com o rosto no peito do loiro.
Ele tem um cheiro tão bom, parece de bebê.
Era no que o loiro pensava, logo fechou os olhos adormecendo, sentindo o cheirinho do esverdeado a sua frente.
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Um Ceifador de Almas - (Bakudeku)
Fiksi PenggemarIzuku era um garoto com 17 anos, em que a morte já estava marcada, ele iria morrer quatro da tarde em ponto, iria, se o ceifador não tivesse o salvado. Bakugou é um ceifador cujo sua missão seria pegar a alma de Izuku Midorya, mas já fazia semanas...