Cap-04

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Andando pela rua, ninguém passava por ali, só eu e a solidão, já se passava das onze da noite, o ceifeiro não me seguia, minha amiga não estava comigo e eu estava adiando a chegada na casa de Uraraka.

Eu já deveria ter chegado, mas preferi ficar andando pela rua. Logo descido ir para casa da garota que deve está preocupada.

Chegando toco a campainha, logo escuto passos rápido a até a porta e a mesma ser aberta brutalmente.

- Onde você estava, eu fiquei preocupada, você já deveria ter chegado, sua mãe me ligou mais de dez vezes para conferir se você estava aqui, onde você estava Izuku?

- Para que tanta agitação, só estava andando pela rua, me desculpe se eu te preocupei, mas não precisa de tanta agitação.

- Como não precisa? Izuku, eu fiquei preocupada, você sabe que é como um irmão para mim. Se você morrer eu vou ficar sozinha droga, você é importante para mim, você é a única pessoa que eu tenho depois que a Toga se foi. _ a morena falava isso com lágrimas nos olhos, sentiu suas pernas fraquejarem e cair ajoelhada no chão.

- Ura, eu sinto muito, eu não quero te ver assim. Eu não quero morrer, mas também não quero viver assim. Me desculpa por te preocupar, vem, levanta_ o esverdeado se abaixou pegando na mão da meninas a saudade frente a levantando, logo após os dois entraram e se sentaram no sofá.

- Você já comeu Izuku? Quer comer algo?

- Não quero nada Ura.

- Por que saio de casa assim do nada Izu?

- Eu... Você sabe que eu nunca, nunca briguei ou gritei com minha mãe né, mesmo eu sendo desse jeito, eu nunca gritei com ela. Mas hoje, eu perdi a paciência Ura.

- Por que?

- Ela que me internar em um hospital psiquiátrico. Eu não estou louco Ura. As vezes eu "falo sozinho"? Não, eu não falo sozinho, você pode achar estranho, mas eu vejo a Toga e um ceifeiro.

- Izu, não vou dizer que não acredito, mas também não vou dizer que acredito.

- Eu posso provar.

- Como Izuku? Você deve estar transtornado, mas eu ainda acredito em você, pense nisso como um apoio, eu não vou te julgar, mas eu não sei se posso acreditar.

- Vocês acham que eu estou louco, se pelo menos aquele ceifeiro de merda estivesse aqui.

- Não me xinga seu merda_ falou o louro aparecendo na frente dele.

- Onde você estava? Sabia que por sua causa elas acham que eu sou louco?

- Não bota a culpa em mim, você falava com a toga antes de eu aparecer.

- Izuku, com quem está falando?

- Com o ceifeiro de merda. Aliás tem como aparecer pra ela?

- Por que eu deveria? Eu estou encarregado de pegar sua alma e não aparecer para os seus amigos.

- Que amigos? Ela é a única amiga que eu tenho agora seu merda, aparece logo porra.

- Izuku! Olha a boca.

- Ta, eu apareço_ o loiro falou, logo depois aparecendo para que a morena lhe visse.

- Uraraka, esse é o ceifeiro de merda e ceifeiro de merda, essa é a ex namorada da minha amiga.

- Oi.

- Ele não é real né? Izuku. É impossível isso existir.

- Não é impossível, e você deveria parar de chorar direto, a toga fica triste.

- Como assim a toga fica triste? Ela está morta.

- Ela é um fantasma Ura. Ela vem aqui as vezes.

- Sério?

- Sim, enfim, posso dormi aqui né? Não quero voltar para casa hoje.

- Claro, mas onde ele vai ficar?

- Eu? Eu quase não durmo, então eu só fico vigiando ele ou eu vou andar por aí.

- Ok então, eu vou no banheiro.

- Vai tirar as lâminas de lá? Acha que eu vou me matar na sua casa?

- Eu... Eu só me preocupo com você Izu.

- Relaxa Uraraka, ele ainda não vai morrer.

- Quer saber, eu vou dormi, estou indo para o quarto de hóspedes, boa noite Ura.

- Boa noite Izuku, dorme bem.

- Ta.

- Eu vou subir com ele.

- Você flutua? Ou anda? Eu não sei muito dessas coisas.

- Agora eu estou em carne e osso, então eu vou andando_ falou o loiro subindo as escadas.

O loiro subiu as escadas, parando na frente do quarto em que o esverdeado estava, logo entrando.

- Pensei que ia dormi Deku.

- Não consigo dormi Kacchan.

- Kacchan?

- Finja que é um apelido carinhoso.

Quando ele souber que significa puta raivosa ele vai me matar. Kkk

- Ok então, Deku, vai dormi, amanhã vamos sair.

- Não quero sair.

- Você vai. Vamos tomar sorvete, depois vamos andar pela praça e quando for de noite, vamos comer em uma lanchonete.

- Parece um encontro.

- Encare do jeito que quiser. Agora vai dormi_ falou o loiro, sentando na cama e cobrindo o mais novo.

- Por que está fazendo isso?

- Isso oque?

- Sendo legal.

- Cala a boca, antes que eu te de um murro.

- Ta bom então, Kacchan.

O esverdeado virou para o lado, logo sentiu a cama se mexer, o loiro havia se deitado ao seu lado. O esverdeado se virou para o outro lado, vendo o loiro de costas para si. O esverdeado abraçou o loiro, que se virou para o menor.

- O que está fazendo?

- Eu abraço meu travesseiro enquanto durmo.

- Mas eu não sou um travesseiro.

- Mas você está usando ele, então eu vou te abraçar.

- Ta bom então, só não me aperta.

Passou-se um tempo, o esverdeado tinha dormindo e continuava abraçado no loiro. Bakugou começou a fazer carinho nos cabelos do menor, logo depois encostando a ponta do nariz no cabelo do menor, que estava com o rosto no peito do loiro.

Ele tem um cheiro tão bom, parece de bebê.

Era no que o loiro pensava, logo fechou os olhos adormecendo, sentindo o cheirinho do esverdeado a sua frente.


Um Ceifador de Almas - (Bakudeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora