Cap-08

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Ok, Bakugou estava desesperado, Uraraka estava chorando e toga estava passando pela porta do hospital, o loiro virou para a garota, e a mesma deu-lhe um tapa bem na fuça.

- O que você fez com ele?

- Eu odeio que você consiga fazer isso por eu ser um ceifeiro.

- Fala logo.

- Eu e ele discutimos, acho que foi algum gatilho e deu nisso.

- Me fale, hoje é dia da morte dele?

- Ele já deveria está morto Toga, eu interrompi isso, trouxe ele aqui, era para Uraraka encontrar ele no banheiro, mas eu estava lá, isso vai ser um caos no submundo.

- Ta preocupado com a sua reputação? Ele quase morreu seu merda.

- Era para ter seguido assim, ele deveria ter morrido, são as regras_ outro tapa foi depositado no rosto do loiro, mas dessa vez foi por Uraraka.

- Não fale assim, você vai lá, briga com ele, bate nele e ainda vem dizer que ele deveria está morto, você estava realmente preocupado com ele seu animal?

- Como sabe do tapa?

- Você bateu nele, Bakugou eu vou te matar.

- Eu estava atrás da porta, mas decidi não perturbar. Você causou a o colapso dele! Sinta-se culpado.

- Não tenho culpa se ele é fraco de mais.

Bakugou falou da boca pra fora, Uraraka olhou para ele incrédula, igual a Toga, o médico apareceu é falou:

- Acompanhantes de Izuku Midorya.

- Aqui.

A morena se pronunciou, não deixando Bakugou falar primeiro, o médico falou em que quarto o esverdeado estava é falou a situação. O esverdeado estava com os cortes profundos nos pulsos e ficaria desacordado por algumas horas, também teria que receber uma doação de sangue, então Uraraka ligou para Inko, mãe de Izuku, que veio imediatamente para o hospital.

- Liguei para a mãe dele, ela está vindo.

- Vou ver como ele está.

- Por que você quer ir, você falou que ele era fraco, então você não deveria.

- Foi da boca pra fora, eu me importo com ele tá legal? Que saco.

- Deveria analisar suas palavras antes de falar Katsuki_ a loira falou ainda irritada.

Bakugou dirigiu-se a sala onde Izuku estava, vendo o mesmo com braços encaixados, sentou-se ao lado da cama em uma cadeira, segurou a mão do mesmo, sentindo um pouco Fria, mas não a ponto de está morto.

- Por favor Izuku, me desculpa, não sei o que falar, eu nunca fui muito de conversar, ou falar de sentimentos, até por que eu sou um ceifeiro, o que um ceifeiro entenderia de sentimentos? Nada. Mas volta logo, eu quero que você veja eu levar uma bela de uma bronca por não ter comprido a porra do meu trabalho, eu estava sentindo sua falta esses dias.

Inko havia chegado as pressas, fazendo um pouco de barulho ao abrir a porta, seu filho que tanto ama estava em uma cama de hospital, com um completo estranho para si segurando a mão do seu amado filho.

- Quem é você jovem?

- Bakugou Katsuki, sou um conhecido de Izuku. Eu que trouxe ele com ajuda de Uraraka.

- Bakugou? Que estranho, conheci uma garota com esse nome. Deve ser coincidência. Mas obrigado por ter ajudado o meu bebê.

Os dois ficaram conversando, Uraraka entrou para ver Izuku e ficou com os outros dois.

Um tempo passou e Izuku acordou, Bakugou estava dormindo na cadeira ao lado da cama, sua mãe havia ido no banheiro com a Uraraka. O esverdeado ficou encarando o loiro por alguns minutos, depois pôs-se a chorar, lamentando por ainda está vivo. Bakugou escutou o choro baixinho e acabou acordando.

- O que houve Deku? Por que está chorando?

- Por que? Por que eu ainda estou vivo Bakugou?

- Eu interrompi sua morte.

- Seu... Seu imbecil, era para eu está morto, caralho, porra, eu te odeio Katsuki.

- Você está vivo graças a mim, agradeça que está vivo.

- Desde quando você se importa com isso, você tinha um trabalho a fazer, por que não o fez?

- Por que eu não quis, Izuku, eu desobedeci ordens por você, eu quero você vivo.

- Por que? O que quer comigo?

- Eu... Eu não sei, com você eu me sinto vivo.

- Então está me usando? Para poder se sentir vivo? Você é a porra de um ceifeiro, você nunca vai estar vivo Katsuki.

- Não fale assim, eu vou sim, eu vou estar vivo ao seu lado, não sei o por que, mas quero ficar perto de você. Deveria parar de ser um idiota, sua mãe vem daqui a pouco, ela foi ao banheiro, seca as lágrimas.

O loiro chegou perto do esverdeado, limpando com o polegar as lágrimas do mesmo, depois de limpar ainda ficou olhando nos olhos cor Esmeralda, era bonito. Katsuki se aproximou um pouco mais, deixando os narizes colados, quase beijando o menor, mas foi interrompi por uma Inko envergonhada atrás dos dois.

- Desculpe meninos, eu não queria atrapalhar, que vergonha.

- Não é o que está pensando, ele é só um conhecido mãe.

- Tudo bem querido, todo mundo se apaixona, até eu já me apaixonei.

- Paixão?

Katsuki ficou pensando um pouco, não sabia muito sobre isso, esse negócio de paixão, era isso que sentia pelo menor?

- Eu tenho que ir gente, tenho que ver como estão as coisas você sabe onde. Volto mais tarde Izuku

- Mais mentiras, vai mentir e fazer que nem da última vez.

- Eu prometo que volto.

- Suas promessas não valem nada, saía logo daqui.

Aquelas palavras fizeram o loiro questionar um pouco, ele estava com raiva? Achava que o loiro não voltaria? O loiro sentiu um peso em seu peito, não gostou daquelas palavras.

Bakugou saiu, deixou as três e a fantasmas no hospital. Inko logo olhou para seu filho com olhar de reprovação.

- Por que está me olhando assim mamãe?

- Você é um grande tolo meu filho, como pode falar assim com alguém que te ama?

- Ele não me ama, ela não tem sentimentos! É um grande mentiroso isso sim.

- Você pode estar errado meu querido, se eu não tivesse chegado será que não teria rolado um beijo?

- Não, não teria.

Os três conversaram muito, Izuku estava se irritando por não sair do mesmo assunto: Bakugou.

Por que insistiam tanto em falar do loiro explosivo? Como se aquele loiro tivesse sentido alguma coisa por ele.

Um Ceifador de Almas - (Bakudeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora