Um Ceifador de Almas - (Bakudeku)

Cap-02

Quando cheguei no submundo, para fazer o relatório, fui para sala da supervisora chefe, minha mãe. Bati na porta, logo recebendo autorização para entrar.

- Ah, olá querido.

- Vim fazer o relatório de hoje.

- Você só vai precisar fazer um relatório por semana, então não precisa aparecer direto na minha sala.

- Ótimo, não queria mesmo.

- O que quer dizer com isso Katsuki?

- O que você entendeu?

- Não estou para brincadeiras Bakugou Katsuki, faça o seu relatório e saia, tenho mais oque fazer.

- Bruxa.

- Katsuki!

- Ta, vou começar o relatório. O garoto tem 17 anos, estudante, depressivo e fala com fantasma, esse é meu relatório.

- Volta um pouco, fala o que você acabou de falar.

- Esse é meu relatório?

- Não, antes disso Katsuki. A parte que ele fala com fantasmas.

- É, ele tem uma amiga que morreu a um tempo, eu ceifei a alma dela.

- Pode me dizer o nome dessa alma?!

- Himiko Toga, tinha 17 quando morreu, esse ano ela faria 18.

- Ah, a garota que não quis ser ceifeira.

- Como assim?

- A deusa da morte fez uma proposta para ela, perguntou se a mesma queria ser ceifeira, mas as lembranças do mundo humano seriam apagadas.

- Por que exatamente ela não quis?

- Ela não quis contar, disse que era confidencial. Mas esse garoto, Izuku. Ele vê fantasmas?! Isso é interessante. Pode ir se já terminou o relatório.

- Tanto faz, tchau velha.

- Exijo respeito moleque.

- E eu exijo sair sair daqui, e é o que eu estou fazendo.

O loiro saiu andando pela grande "mansão" do submundo, o mesmo estava passando pela sala de descanso quando esbarra em Shoto.

- Olá Katsuki, como foi o primeiro dia supervisionando o garoto?

- Uma grande merda, o cara tem uma vida boa e não sabe aproveitar.

- Eu entendo, mas não aconteceu nada do seu interesse?

- Não, só a parte de ele falar com uma fantasma, mas isso não é tão interessante.

- Como assim não é interessante? Cara ele vê e fala com fantasmas.

- O que a de interessante nisso?

- Cara, você é praticamente babá de um cara que tem um terceiro olho e não sabe.

- Ainda não vejo diferença, é só um cara normal que vê e fala com a porra de um espírito.

- Você tem muito o que aprender, enfim, posso ver como ele é? Fiquei curioso sobre o garoto.

- Tanto faz.

Os dois garotos saem do submundo indo direto para casa do esverdeado, praticamente aparecendo em frente a casa.

- É aqui. Vamos, ele deve estar no quarto.

Os dois vão até o quarto e encontram duas pessoas sentadas na cama, bom, uma pessoa e um fantasma.