Oi gente, esse capítulo é especial então peço que quando chegarem nessa marcação ↓↓ desçam até o final e leiam do fim pro começo. De capa do cap coloquei um tutorial (?). É importante que façam isso, oks? (Espero q de certo kkkkk)
GIZELLY
Estou com seu mapa em mãos e espero sinceramente que chegue logo. Diz-me porque tenho que dificultar tanto as coisas, não consegui voo para esse lugar, quando o joguei no maps não o encontrei e se fosse em outro momento teria ficado apreensiva, mas estava tão ansiosa para fazer essa viagem que não pensei nos contras, os prós eram muito mais interessantes então eles já haviam ganho essa disputa.
Estava arrumando uma mochila, apenas alguns pertences, documentos muito bem embalados e guardados, algumas meias e roupas de fácil acesso, lanchinho para o caminho e minha coragem que tentei guardar o máximo que consegui. Calcei os tênis e mandei a Ivy uma mensagem avisando.
Seriam muitos quilômetros rodados, apenas uma mulher de férias com sua mochila nas costas. Quando pedi ao meu farol que acendesse suas luzes e me guiasse até a costa, não sabia que seria a tantas milhas de distância. Seria pedir demais um amor perto?
Quando estudei seu mapa, a primeira coisa que notei foi suas paradas e seus horários. Eu poderia ignorar esses pontos e seguir com um destino só, mas assim não pararia em todos os seus lugares e não veria tudo o que viu nesse caminho. O primeiro lugar que me vi foi de frente a uma residência com uma frente muito bem cuidada. Franzi o cenho encarando o mapa para ter certeza de que estava no lugar certo, eu deveria tocar a campainha? E alguém me convidaria para entrar e tomaríamos café da tarde ou coisa assim? Não sei ao certo o porquê de ter marcado esse ponto.
O uber já tinha partido e não havia sinal de ninguém na casa. Me encostei na árvore do outro lado da rua pensando, eu deveria anotar essas coisas e questionar ela depois, é meio que perda de tempo? Não sei dizer. Quando estava ainda me decidindo, um carro vermelho parou no acostamento. De lá saiu um homem alto e uma mulher carregando uma menininha sonolenta em seu colo. Antes de entrarem a garota acenou preguiçosamente em minha direção.
Talvez o objetivo seja só este mesmo, observar seu caminho como uma terceira pessoa, sem interferir no ambiente. Ela esteve aqui e ficou por um tempo, sei disso porque postou coisa parecida, então, minha primeira parada foi bem breve. Enfiei minhas mãos nos bolsos de trás do meu jeans, dei uma última olhada naquela casa linda e comecei a andar na direção oposta a que vim.
A música era minha única companheira naquele momento. Andei por algum tempo só para deixar com que meus pensamentos se organizassem, cheguei sem pretensão alguma, quando o sol já estava se pondo, a um posto de gasolina. Foi aqui que ouviu o forte?
Recebi uma notificação ao passar pela porta da conveniência. Sorri com o anúncio, era um post, o abri depressa. A estrutura conhecida de um poema já era visível. Me acomodei em uma mesa lateral, com bancos acolchoados e confortáveis, pedi a moça um café expresso mesmo sendo tarde para tal e me vi novamente ali ansiosa para a encontrar logo.
A Vigília de Hero
Tu amarás outras mulheres
E tu me esquecerás!
É tão cruel, mas é a vida.
E no entretanto
Alguma coisa em ti pertence-me!
Em mim alguma coisa és tu.
O lado espiritual do nosso amor
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Procura-se
FanfictionO que fazer quando se encontra um celular no metrô? Gizelly, uma jovem professora de literatura, pensou que o dono logo apareceria, mas depois de semanas sem noticias sua curiosidade para encontra-lo falou mais alto. O que será que encontrará nessa...