Doce Vingança: Evelynn e Vayne

Casamento Arruinado

*Notas do Autor: Esta autora sabe que isto não acontece na história de Vayne. Vale ressaltar que essa fanfic se passa em outro universo.

Direitos autorais da imagem do Capítulo: Riot Games, https://youtu.be/8PbhGt8XxSM

6 anos depois...

Evelynn

A cada lambida que Eve fornecia ao homem em cima da cama, ele se contorcia, junto de sua adorável esposa. Ela pensara em perguntar-lhes se já haviam feito algo assim, uma conexão de corpos, toques vindos de várias direções. Evelynn já havia perdido as contas de quantas vezes se deparara em orgias.

– Gosta assim? – perguntou mais uma vez passando a língua no membro ereto do homem

Ele apenas concordou com a cabeça, proporcionando um enorme sorriso.

Humanos eram tão frágeis, tão fáceis. A fome da demônia era imensa, inacabável, insaciável, mas de tantos idiotas que trombavam em sua frente... dava pro gasto.

O casal começou a ficar mais ofegante, mais inebriado, ela sabia o que isso significava, eles estavam próximos do ápice. O momento era exatamente este para lhes causar muita dor e sofrimento.

A pele rosa começou a brilhar mais e mais, os olhos se tornaram tão amarelos que nem mesmo o ouro do país mais rico continha essa cor. O sorriso maníaco contorceu todos os seus traços faciais, ameaçando revelar sua verdadeira face. Um riso profano vazou de seus lábios carnudos e quando o casal chegou lá, ela os atacou.

Sangue jazava por todo a cama, pelas paredes. Eve podia jurar que acabou deixando um braço pendurado na janela. Seria da moça ou do moço? Hm, ela não fazia a mínima questão de saber. Estava saciada, precisava descansar.

Riu consigo mesma. Nunca se cansava, o prazer era a coisa que mais chamava a atenção da succubus, pois dali poderia surgir as melhores situações de agonia, o que mais alimentava sua espécie. A especialidade da demônia de olhos amarelos era proporcionar o máximo de prazer possível e depois roubar toda a felicidade dos olhos da vítima.

– Vocês foram deliciosos, assim como os daquela menina adorável...

A imagem da moça destemida que a enfrentou preencheu sua visão. Intrigante como uma adolescente tinha tido tanta coragem de bater de frente com uma mulher poderosa como ela.

– Garota insolente, mas com potencial... – seus olhos brilharam novamente

Se despedindo dos corpos, Evelynn se transformou novamente numa bela mulher, sua fantasia. Mal podia esperar para cruzar seu caminho com a garotinha destemida.

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Vayne

Era tudo ridículo, tudo simplesmente ridículo. Os vestidos rotineiros eram tão “mimimi”, longos demais. Como alguém correria com aquilo se estivesse lutando?

– Eu quero calças – resmungou

Já era a vigésima vez que fazia o mesmo pedido.

– Calças não são para mulheres, Vayne, sem discussão – dissera Madame Lavander

Olhou para seu amigo, aquele que sabia de seus sonhos, Flynn. Ele apenas desviara o olhar, abaixando a cabeça, vergonha tingindo suas bochechas de vermelho.

Vayne tinha descoberto que seu amigo não era como pensara. A imagem que Flynn passava era a de um menino corajoso, trabalhador, esforçado, próximo dos pais e destemido. Mas quando foi acolhida pela família após perder os pais, descobriu que tudo não passava de um mar de mentiras. Flynn era chorão, mimado, covarde e nunca sequer discordou dos pais quando decidiram algo para si ao invés dele mesmo escolher. Claramente seria um ferreiro, seguindo os passos do pai.