Casamento Arruinado - Parte II

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*Notas do autor: Alguns personagens, seres e plantas são inventados por esta autora, não necessariamente fazem parte do universo de League Of Legends.

Direitos autorais da imagem do Capítulo: https://pin.it/2VOyWIZ

No dia anterior...

Flynn acordara com uma dor de cabeça insuportável. De repente, todas as memórias dos minutos anteriores preencheram sua mente. Como foi que um martelo tinha acertado sua cabeça de tão longe e com tanta força?

— Ah, filho, finalmente acordou! — suspirou Madame Lavander, preocupada – Eu e seu pai quase chamamos um curandeiro para verificar sua cabeça, olha só... está formando um galo, querido.

— Me diga que você não levou uma surra daquela garota mimada, Flynn, ou eu não me reconheço mais como seu pai.

Se Vayne estivesse ouvindo, era capaz que seu estômago se revirasse diante de tanto machismo concentrado em um único lugar.

— É claro que não, pai, alguém lançou um martelo pela janela e me acertou.

— Um... martelo? — perguntou sua mãe.

Ele apenas concordou com a cabeça, rubor manchando suas bochechas de vermelho vivo. No fundo ele sabia que tinha levado uma martelada de uma mulher, uma yordle, mas fêmea.

Com o rosto avermelhado, se encaminhou para seu quarto, segurando o galo já se formando em na testa, com o olhar fervilhando de ódio. Isso não ficara assim, Vayne pagaria por cada dor e sofrimento que havia causado a ele.

Dando meia-volta ao quarto de sua ex-hóspede, com um sorriso doentio em seu rosto, foi em direção ao baú. Poderia ter jurado que a viu mexendo em alguma coisa antes de ser levada dali. Abrindo o recipiente generoso, encontrou nada além de joias e mais joias. Foi atirando tudo para o alto, peça por peça, diamante por diamante até que uma peça de veludo surgiu em seu campo de visão. Se não fosse pelo seu treinamento ao exército quando completou 18 anos, teria deixado passar em branco, mas não era tolo. Ou não tão tolo assim.

Retirando com delicadeza a peça, encontrou algo que poderia lhe ser útil. Papéis e mais papéis, todos continham mapas, histórias antigas, contos e... desenhos?!

— A vadiazinha desenhava? — riu, escárnio escorrendo de sua voz.

Recolhendo os papéis, os arrastou para seu quarto para que pudesse avaliar melhor. A casa não era tão grande quanto gostaria, mas era suficientemente agradável para sua família. Com quatro quartos, dois banheiros e uma sala de jantar improvisada, escondiam um segredo que nem mesmo a corte de Demacia sabia. Estava na hora de usar sua arma secreta para conseguir o que queria e nada nem ninguém o impediria.

Ao esticar os papéis sobre a mesa, Flynn se deparou com rascunhos de desenhos de uma fêmea, aparentava ser uma demônia, com chifres e pele rosa, olhos amarelos e um sorriso com dentes afiados. No rodapé das anotações jazia o nome "Evelynn", parecendo ter sido riscado com raiva. "Interessante", pensou. A vasculha continuou e a cada papel, ele recolhia mais e mais informações. Vayne estava procurando um demônio, concluíra, um específico. Tinha guardado mapas de florestas encantadas, possivelmente para perguntar a seres místicos sobre, histórias antigas sobre variadas espécies demoníacas. Ela era uma tola se pensava que conseguiria encontrar sozinha. Flynn sorriu sombriamente e sabia o que deveria fazer. Iria se casar com Shauna Vayne ainda naquele ano, e a aliança que iria lhe proporcionar seria um belo par de chifres rosas.


Na manhã seguinte...

Vayne

Doce Vingança: Evelynn e VayneOnde histórias criam vida. Descubra agora