Florescer Espiritual

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*Notas da autora: Direitos autorais da imagem deste capítulo: https://noticiasetecnologia.com/riot-games-anuncia-spirit-blossom/

Vayne

Acordara com o corpo completamente exausto. Evelynn não brincara quando dissera que a quebraria de tanto prazer em sua lua de mel. Mas também, após tantas tramas, tantas situações as separando, elas mereciam se divertir e se amar, mesmo que isso fizesse com que Zyra as ameaçasse de fazer nascer um cacto no traseiro das duas.

Ao se levantar, olhou para o espelho e sua boca se escancarou. O cabelo antes preto agora estava completamente azul, com apenas alguns feixes de luz. Seu corpo parecia mais forte, músculos espalhados por seu corpo antes fraco. Seu guarda-roupa fora substituído por trajes da mesma cor, exatamente do mesmo modelo. Um shorts preto de couro, um manto coberto por roxo, branco e até mesmo tons de verde e uma capa que parecia com a do Drácula jaziam no cabide principal, como se esperando para serem vestidos naquela manhã.

Evelynn não estava, mas desta vez havia deixado um recado.

"Coisas de bruxa, mais tarde te conto", fora tudo o que escrevera.

Após um longo banho e uma sessão de rituais de matina, Vayne se vestiu com o traje que a aguardava e desceu as escadas em busca de uma refeição. Estava faminta.

Seu estômago roncou tão alto que mais parecia Shyvana reclamando de algo do que outra coisa.

Ao descer as escadas adornadas de ouro se deparou com uma mesa mais cheia do que o habitual. E a quantidade descrita não se referia apenas a comida, mas sim a quantidade de convidados.

No centro da mesa, na cadeira logo atrás, haviam dois homens pálidos praticamente idênticos, ambos com uma beleza estonteante. Um estava com os longos cabelos brancos com mechas rosas presos em um rabo de cavalo, sua espada exposta sob a mesa como se para facilitar o uso caso alguma coisa fora do script viesse a acontecer.

Metade de seu corpo estava exposto, revelando músculos no lado direito do corpo. O outro lado era coberto por um manto azul.

Já o outro, os cabelos brancos e longos estavam soltos até as costas, uma trança simples, meio desarrumada, mas um cabelo completamente liso. Seu corpo estava coberto por um manto de tonalidade roxa. Aparentemente, utilizava duas espadas, estas presas em suas costas.

Cassiopeia veio deslizando da cozinha com um prato em suas mãos, em cima dele ratos recém mortos estavam ali, ensanguentados. Nojento, pensou.

Reconheceu a mulher metade cobra apenas pela calda, pois estava completamente diferente do habitual. A paleta de cores de seu corpo também consistiam em roxo e lilás, os cabelos longos eram cor uva, com uma coroa no topo de cabeça diferente da anterior, um leque roxo pousando em sua cintura e as garras amarelas, prontas para atacarem os ratinhos mortos.

Uma mulher com uma máscara e um lobo enorme estavam sentadas do outro lado da mesa, com uma espécie de arma na frente do prato da moça misteriosa. Ao lado deles, uma... uma chinchila? Vayne estreitara os olhos, que coisa mais fofa. O bichinho usava um chapéu e usava um canudinho para tomar seu leite curiosamente esverdeado.

– É veneno – dissera Morgana de seu trono – Teemo drena de seu próprio veneno para atribuir aos seus alimentos, assim a toxina se multiplica em seu organismo

Assentiu, fazendo uma pequena mesura à sua nova rainha.

Uma mulher estava sentada ao lado do homem de rabo de cavalo, estavam de mãos dadas. Assimilando rapidamente, diria que eram casados. A mulher possuía garras roxas, o cabelo branco e curto charmosamente bagunçado, com os trajes quase semelhantes aos que Vayne utilizava.

Doce Vingança: Evelynn e VayneOnde histórias criam vida. Descubra agora