*Notas da autora: Direitos autorais da imagem deste capítulo: https://twitter.com/Piscina45512997/status/1428752833722060802?t=q_SYMwm2r2MrAUQmI4GfCw&s=19
Flynn fora condenado a ser torturado por Camille e Nemesis por 10 anos em um loop infinito. Muitos poderiam acreditar que ela a estava se autocondenando por ficar presa no tempo por um período tão longo. Mas não era. O sorriso satisfatório exposto em seu belo rosto certifica que sabia o que estava fazendo.
O feitiço estava feito. Cronos tinha colocado sua ampulheta no canto da cela e Nemesis trazera todos os equipamentos de tortura, antigos e novos.
O primeiro item que chamou a atenção de Camille foi um objeto com formato oval, parecia um apontador de lápis expandido. Curiosa, a questionou sobre sua função. Nemesis falava apenas por telepatia, deixando Flynn de fora da conversa se assim quisesse. Mas Camille queria que ele ouvisse a resposta.
Os olhos do garoto saltaram da órbita. Se tratava de um mecanismo peniano, responsável por sugar o membro e torcê-lo a ponto de quebrar.
Camille sorriu, a verdadeira face de bruxa transparecendo por um momento, fazendo ele se encolher.
— Acho que vou torcer seu pau muitas vezes nestes anos que vamos passar juntos, queridinho
Andando em volta dos equipamentos, encontrou um bastão de ferro que era de sua altura, com quase dois metros.
— E este aqui, faz o quê? — questionou a deusa
Nemesis sorriu de lado.
"Este é um anel pubiano, puxa todos os pelos e torce um por um, adentra o organismo e o queima de fora para dentro", respondeu telepaticamente.
Flynn desmaiou.
Evelynn
Não conseguia encontrar Vayne em canto algum. Precisava explicar, precisa até mesmo implorar por seu perdão, por mais tosco que isso parecesse ser.
Foi então que a encontrou. Estava sentada no banco do jardim, brincando com uma rosa em seus dedos, os espinhos roçando sua pele e salpicando com sangue.
Evelynn correu para ela, ajoelhou na frente dela, segurou suas mãos e sugou gota por gota da pequena quantia de sangue saindo de seus dedos.
Mas os olhos de Vayne estavam brancos, completamente brancos. Ela não estava ali e muito menos ouvia Evelynn a chamar.
Ela sabia o que estava acontecendo.
Com o corpo paralisado de Vayne em seus braços, Evelynn correu furiosamente até a sala da rainha de Wicca.
Se tornando invisível, passou por todos os convidados, furtivamente. Não queria que notassem que estava enfrentando mais problemas de casamento do que já suspeitavam.
Ela tinha pouco tempo, mas graças a hiper velocidade, chegou rápido.
Bateu na porta como um verdadeiro ogro, pagaria por isso mais tarde, mas não queria saber, pagaria qualquer preço para salvá-la.
Morgana abriu a porta, os olhos em chamas, completamente irritada. Já estava irritada com o som da festa atrapalhando seus trabalhos possivelmente.
— Que merda você pensa que está... — olhou para Vayne e escancarou a boca — Ah essa não, de novo não...
Lágrimas brotaram dos olhos de Morgana. Compaixão, Eve notou.
— Não — choramingou Eve — Você consegue, Morg, eu sei que consegue...
Não queria demonstrar fraqueza, mas seus joelhos cederam, fazendo um baque estrondoso com seu impacto no chão.
Acolheu o corpo de Vayne para mais perto de si. Lágrimas molhando o rosto da humana.
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Doce Vingança: Evelynn e Vayne
RomanceAos dezesseis anos de idade, Vayne se deparou com os pais mortos diante da cama, seus corpos ensanguentados e uma mulher com chifres e um sorriso completamente frio. Diante da agonia de Vayne, a demônia em sua frente só ampliava o seu sorriso. "Por...